Ontem (26), foram divulgados os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged. Ao todo, o país criou 316.580 vagas de emprego formal em julho. Esse saldo é composto pela geração de empregos em setores como a indústria, a construção e o agronegócio. Assim, confira os resultados do agro e o que motivou esses movimentos.
No último resultado correspondente ao mês de junho, foram originadas 309 mil oportunidades de emprego com carteira assinada. Dentre esse número, a agropecuária foi responsável pela contratação de 38 mil novos trabalhadores. Nesse sentido, o segmento foi o quarto dos cinco analisados que mais gerou empregos.
Por outro lado, na última análise do mês de julho, do total de vagas criadas 25.422 foram geradas pelo segmento de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura. Dessa vez, mesmo com o saldo positivo, o agro teve a menor criação de empregos.
Contudo, esse movimento reflete o momento em que o setor se encaixa. Isso porque no ano passado, o segmento já vinha em expansão sendo o único que cresceu na economia brasileira. Nesse sentido, é natural que outros setores que vivem um forte momento de retomada avancem mais que o agro.
A partir do avanço da vacinação e com a retomada econômica, as expectativas seguem positivas não apenas o setor, mas para toda a economia brasileira. Esse é o movimento que começou a ser desenhado desde o ano passado e que, neste ano, soma aproximadamente 1,85 milhão de empregos com carteira assinada originados.
E esse contexto beneficia diretamente o Espírito Santo, dado que o setor emprega 33% da população economicamente ativa e é responsável por 30% do PIB do estado, sendo a atividade mais relevante em 80% dos municípios capixabas. Com isso, os bons resultados no agronegócio geram mais renda e prosperidade tanto no cenário nacional quanto no estadual.
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