O casamento perfeito no agronegócio
Hoje, sabe-se que o agronegócio é um dos setores mais importantes na economia brasileira, representando cerca de 27% do PIB. Mas além disso, o setor é capaz de impactar positivamente outros segmentos do país. Um exemplo é o setor de transportes, que se beneficia diretamente do aquecimento do agronegócio.
Com projeções de crescimento agrícola em torno de 1,5%, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o setor engata mais uma alta após ser a única frente da economia brasileira que cresceu em 2020 em 2%, contra queda na atividade de 4,1%.
Nesse contexto, com as perspectivas de crescimento, a produção precisa ser escoada, com o objetivo de chegar nos grandes centros de comércio e exportação. E quem realiza esse papel é o setor de transportes que, por consequência, também deve se expandir.
Na prática, esse movimento tende a beneficiar a intermodalidade de transportes, segundo o grupo G10. Isso significa que transportes rodoviários, ferroviários, por navios e por aviões devem seguir esse movimento. Em suma, o país ganha em termos de logística e redução de custos na cadeia produtiva.
Outros setores da economia também se beneficiam do agronegócio. A pesquisa e o ensino são exemplos desse movimento. Nesse cenário, o Brasil é líder em investimento em pesquisa agrícola na América Latina. Entre 2003 e 2016, houve um crescimento de 46,3% nos gastos com pesquisa e desenvolvimento na área, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa e Agropecuária (Embrapa).
E esse impacto não se reflete apenas em território nacional. Hoje, o Brasil é o terceiro maior produtor de alimentos, atrás apenas dos Estados Unidos e da Europa, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura. A partir dessa lógica, o país lidera exportações em cerca de 30 produtos agrícolas, impulsionando o setor exportador do país.
Por essas razões, podemos concluir: o sucesso do agro é o sucesso do Brasil!
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