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A internet das coisas (no inglês Internet of Things, ou IoT) é o novo marco para o desenvolvimento das economias globais e, mais especificamente, do agronegócio. Segundo o McKinsey Global Instítute, o impacto da IoT na economia global será de 4% a 11% do PIB do planeta em 2025, equivalente a um número entre US$ 3,9 e US$ 11,1 trilhões.
No Brasil, essa quantia representaria 50 a 200 bilhões de dólares de impacto econômico anual em 2025, segundo projeções da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), usando números de PIB pré-pandemia.
Mas como o agro reagiria a esses movimentos?
A IoT pode ser utilizada de diversas formas dentro do agronegócio. Com a disponibilidade de dados sobre as propriedades, essa ferramenta auxilia no mapeamento das terras, na automação de atividades e na conectividade entre diversos equipamentos e máquinas no campo.
Nesse sentido, os produtores ganham cm o aumento da produtividade, que influenciará em seus rendimentos e impulsionará a produção total do setor como um todo. Ainda, vale lembrar que essa é a combinação perfeita: as propriedades rurais são laboratórios perfeitos para o teste e consolidação de novas tecnologias e métodos de produção.
Na prática, tanto a produção quanto o monitoramento de recursos naturais e do clima e a identificação de pragas que podem prejudicar as culturas são atividades que poderão ser desenvolvidas com maior eficiência por meio da IoT. E esse é um novo movimento que deve ser adotado cada vez mais no segmento.
A aplicação da IoT na rotina das empresas do agro já começou no Brasil. A Kepler Weber, por exemplo, a maior fabricante de equipamento para a armazenamento de grãos no Brasil. A nova unidade de negócio da empresa se baseia justamente na aplicação desse ferramental.
A ideia central de baseia na venda de um software que integrará e facilitará na monitoração do funcionamento das máquinas. Com isso, a empresa visa a boa operação dos equipamentos na propriedade, bem como a preservação dos grãos nas condições ideais.
Na prática, a partir dessa integração, é possível captar dados sobre temperatura e vazão de ar em um secador de grãos. Essa é uma prática que não só diversificará as frentes de atuação das empresas do agro, mas contribuirão para a construção de receita mais sólida ao longo do tempo.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória