Hoje, o agronegócio brasileiro já representa cerca de 25% do mercado global de drones, segundo a PricewaterhouseCoopers (PWC). Contudo, no Brasil, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), dos 79 mil drones registrados, apenas cerca de 1,5 mil são usados no agronegócio. Isso significa que esse mercado ainda possui um forte potencial no Brasil e no Espírito Santo.
Enquanto no Brasil os números ainda não são tão expressivos, na China, por exemplo, há mais de 100 mil drones operando na agropecuária. Na prática, esses aparelhos cobrem 53,3 milhões de hectares de seu território, o que representa quase 40% de todas as lavouras do país.
Assim, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), utilizando quase 66 milhões de hectares, a agricultura brasileira tem um enorme potencial para a utilização de drones, que devem complementar a atividade dos cerca de 2,3 mil aviões e helicópteros que fazem do Brasil a segunda maior frota aérea agrícola do mundo.
A importância desses movimentos consiste no avanço da agricultura de precisão nos principais países do agronegócio mundial. Por meio desses aparelhos, é possível monitorar as safras, pragas e distribuição de insumos nas propriedades com maior facilidade. Além disso, grande parte desses drones vem equipados com câmeras de alta resolução, o que garante uma visão precisa da propriedade como um todo.
Na prática, com essa coleta de informações completa com o uso desses aparelhos, os produtores conseguem mapear problemas e solucioná-los de forma mais ágil e também aumentar a produtividade de suas terras.
No Espírito Santo, dois drones começarão a ser utilizados pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) e pela 2ª Companhia de Polícia Militar Ambiental para reforçar a fiscalização e proteção do meio ambiente em Colatina, Governador Lindenberg e regiões próximas. Esses equipamentos contam com câmera infravermelha e recurso de zoom e vão contribuir com a proteção dos recursos naturais e florestas no estado.
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