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Elevação nos preços das carnes não é um calo no sapato apenas dos brasileiros. Na última semana, a Casa Branca, nos Estado Unidos, também demonstrou preocupação com o impacto desses movimentos sobre o consumo de proteínas e o peso no orçamento das famílias norte-americanas. E esses fenômenos se tornam cada vez mais globais.
Segundo levantamento realizado pela própria Casa Branca, desde dezembro, registrou-se elevação na ordem de 14% nos preços da carne bovina. Em relação às carnes suínas, a alta foi de 12,1%, e os da proteína de aves, 6,6%. Segundo o governo americano, um dos principais fatores que influenciou esses movimentos é a falta de concorrência no processamento desses bens.
O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) diz que quatro grandes companhias controlam de 55% a 85% dos mercados dessas três proteínas, possuindo forte influência na formação de preços e restringindo as demais opções no mercado para servir os consumidores com preços mais baratos.
Além dos norte-americanos e dos brasileiros, outros países do continente também sente a alta dos preços, como a Argentina. Contudo, a diferença ocorre no campo das medidas adotadas. Nossos vizinhos, por exemplo, aplicou-se a política de cotas de exportações, evitando que grandes quantidades de carne saíssem do país.
Contudo, o impacto sobre os preços foi mínimo, havendo uma queda de apenas 1,4%. Em suma, o problema ocorre pelas disfunções nesse mercado e pela escassez de abates. Assim, pelo menos no momento, os consumidores devem procurar por fontes alternativas de proteínas, com o objetivo de amenizar esses efeitos.
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