O do agronegócio é responsável por cerca de 30% do PIB e por aproximadamente 33% dos empregos gerados na economia capixaba. Em cerca de 80% dos municípios do estado a atividade é a mais relevante. No Brasil, o setor representa cerca de 27% do PIB.
Contudo, o setor é repleto de particularidades que vão desde a produção de insumos a alimentos, com o fechamento de ciclo na comercialização, industrialização e beneficiamento. Mas no âmbito da alimentação, o que de fato o ES produz e vende para o mundo?
No mundo como um todo, o setor agroalimentar possui um forte potencial. O principal motivo se concretiza nas previsões da Organização das Nações Unidas (ONU), que aponta para uma população mundial próxima de 10 bilhões de pessoas até 2050. Na prática, isso significa que são mais pessoas para alimentar e, consequentemente, maior demanda por alimentos.
A nível nacional, ganha-se destaque com a produção de soja, com o Brasil sendo o maior produtor do mundo. Vale lembrar que o país responde por cerca de 50% do comércio mundial de soja. Além disso, a cana de açúcar, o milho e o café também são forças da economia brasileira.
Em terras capixabas, o potencial também se mantém. A produtividade do trabalho no setor cresceu 50% de 2002 a 2015 e o estado lidera a produção nacional de produtos como o café e as pimentas em grãos. Ainda, destaca-se que, com a atuação de diversos institutos e instituições de ensino em formação no agronegócio, o estado possui um forte potencial de inovação, pesquisa e desenvolvimento no segmento.
A participação percentual na renda obtida pela produção agrícola do café e da fruticultura são relevantes no estado, tendo representatividades de 44% e 16% respectivamente.
Nesse sentido, os principais mercados que absorvem os produtos do nosso estado são:
1º lugar: os Estados Unidos, com a compra de cafés, pimentas em grãos e peixes congelados;
2º lugar: a Bélgica, por meio da aquisição de cafés, pimentas em grãos e mamões;
3º lugar: o Reino Unido, com a compra de cafés, mamões e carnes bovinas;
4º lugar: a Turquia, por meio da aquisição de cafés, pimentas em grãos e mamões; e
5º lugar: o Líbano, com a compra de cafés, carne bovina e pimentas em grãos.
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