Nesta terça-feira (28), a Apex Partners, casa de soluções financeiras capixaba, lançou estudo sobre a retomada econômica no Espírito Santo, abordando os resultados da economia capixaba em 2020 e sua retomada econômica ao longo de 2021. No documento, a equipe da empresa analisou também os resultados intersetoriais, entre eles o agronegócio.
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Em 2020, a agropecuária capixaba e brasileira performaram bem, mesmo em meio à pandemia. No Brasil, mesmo com uma queda de 4,1% no PIB nacional, o PIB do setor cresceu 2%, sendo o único resultado positivo entre os setores da economia, considerando os resultados negativos de Serviços (-4,5%) e da Indústria (-3,5%).
No ES, o resultado também foi positivo, segundo dados do Incaper: houve uma elevação de 2,1% na produção e de 0,8% no rendimento médio. Nesse sentido, algumas culturas como a de café ganharam destaque nesse período. Em termos da produção desse grão, destaca-se o aumento de 46,2% na produção de café arábica, enquanto o conilon o resultado foi negativo em -11,1%.
Por outro lado, no primeiro trimestre de 2021, o grande destaque para a produção agrícola foi o cultivo de café conilon, que avançou 10,6% até o segundo trimestre de 2021. Além disso, as culturas de pimenta-do-reino e cacau também se destacaram positivamente, com crescimento respectivo de 4,7% e 1,9%, respectivamente.
No segundo trimestre entre os dez principais produtos cultivados, os resultados foram de queda em cinco, estabilidade em dois e elevação em 3, como segue: café conilon (+10,0%), pimenta-do-reino (+4,7%), cacau (+2,0%). No zero a zero, encontram-se a cultura de banana e mamão e no negativo tomate (-1,6%), abacaxi (-0,6%), coco (-2,4%) e cana-de-açúcar (-2,5%).
O levantamento da Apex também listou alguns pontos e medidas que devem guiar a retomada econômica do agronegócio e de outros setores da economia capixaba nos próximos meses.
Nesse sentido, são citadas a continuidade da vacinação no Brasil e no ES; a perpetuidade da responsabilidade fiscal no estado, que proporcionou rápida ação na contenção da pandemia e proporciona espaço para mais investimentos; o auxílio aos municípios e setores mais afetados ao longo da pandemia e o avanço da agenda de reformas e de mudanças regulatórias a nível nacional e estadual.
E vale lembrar que esses fatores também influenciam diretamente no avanço do agronegócio capixaba.
De pontos de risco, está no radar e preocupação do segmento em especial eventual agravamento da crise hídrica.
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