As criptomoedas são conhecidas por atrair grande atenção do público geral, pelo risco e pela volatilidade no curto prazo. Contudo, poucos sabem que as criptomoedas com lastro no agro possuem forte potencial para revolucionar o setor e movimentar bilhões de reais ao longo dos próximos anos.
Nesse contexto, três ativos foram lançados desde julho e podem ser uma opção para quem quer investir no setor sem ter uma fazenda ou para agricultores que desejam comprar insumos e pagar com produção, em operações parecidas com o barter, que já abordamos anteriormente.
Em agosto deste ano, a AgroVantagens lançou a moeda AgroBonus, com o intuito de oferecer maior autonomia ao setor em relação ao mercado financeiro tradicional. Nesse sentido, a moeda foi criada para que sua cotação acompanhe o PIB do agronegócio, criando um ecossistema propício para investimentos.
Ainda em fase de testes, esse novo programa em fase de testes conta com 200 empresas que aceitarão pagamentos com a AgroBonus e contarão com programas de cashback. Além disso, os fundamentos se baseiam em uma plataforma que consiste em uma espécie de banca bancária digital multimoedas, permitindo também a oferta de serviços financeiros tanto com a moeda digital quanto com o real, a moeda oficial do país.
Os novos movimentos rumo a digitalização da economia são uma tendência global. Um dos exemplos é o próprio PIX, movimento capitaneado pelo Banco Central e que hoje já está entre os três meio de pagamento mais preferidos pelos brasileiros, junto do dinheiro em papel moeda e do cartão de crédito.
Nesse sentido, as inovações financeiras e as criptomoedas devem ganhar ainda mais penetração não só na economia como um todo, mas também no agronegócio. Afinal, segundo o Cepea/Esalq – USP, o setor representa cerca de 27% da economia brasileira e com forte potencial de crescimento. Dessa forma, as inovações devem acompanhar esse ritmo.
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