Conheça o agronegócio do futuro
Na última terça-feira de outubro (26), o Ministério do Trabalho e Previdência divulgou os dados de emprego formal do país, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged. Com um resultado positivo de 313.902 vagas de trabalho com carteira assinada abertas, o ritmo do agronegócio, por outro lado, reduziu.
Mesmo com o resultado abaixo do esperado, que era de criação líquida de 367.409 postos projetada por analistas em pesquisa Reuters, e em ritmo menor se comparado a agosto, de 368.091 vagas criadas, a geração de empregos segue acelerada. No acumulado do ano, registrou-se um saldo positivo de aproximadamente 2,5 milhões de empregos criados.
Nesse contexto, e considerando o resultado de setembro, a agropecuária foi o setor com a menor performance a nível nacional. Os setores que mais se destacaram nesse contexto foram Serviços (+ 143.418 postos), Indústria (+ 76.169 postos), Comércio (+ 60.809 postos), Construção (+24.513 postos) e Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+9.084 postos).
No Espírito Santo, os quatro primeiros setores listados acima apresentaram resultados positivos, com exceção da agropecuária, que registrou um número de demissões maior do que de admissões.
Na prática, apresentaram-se os seguintes resultados: Serviços, Indústria e Comércio foram os destaques, com criação de 2.382, 1.636 e 1.348 novos postos de trabalho formais criados. Ainda, a Construção também apresentou saldo positivo, com 855 novas vagas. Entretanto, a Agropecuária apresentou um saldo negativo de 132 vínculos perdidos.
Tanto no Brasil quanto no ES, o resultado pode ser explicado pela crise hídrica, que perdurou ao longo do nono mês do ano e pelo período de menor safra, dado que as colheitas das principais culturas foram realizadas entre os primeiros meses do ano.
Assim, mesmo com performances abaixo dos outros setores a nível estadual e nacional, o agronegócio segue com bons fundamentos para os próximos meses e para 2022.
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