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A Fazenda Futuro, empresa brasileira de tecnologia do setor alimentício e com ligação direta com o agronegócio foi avaliada em R$ 2,2 bilhões e se prepara para consolidar sua atuação fora do Brasil. Esse é mais um passo de inovação do segmento, que deve seguir pautado em tecnologia ao longo dos próximos anos.
Em uma rodada que pode abrir as portar no ganho de tração da empresa em sua atuação fora do Brasil, a avaliação bilionária da empresa mostra o potencial da inovação no mercado de alimentos. A series C de R$ 300 milhões, liderada pelo BTG Pactual, amplia a capacidade da Fazenda Futuro de consolidar sua capacidade de entrega em escala mundial, principalmente ganhando mercado nos EUA e na Europa.
Com atuação em 24 países e mais de 10 mil pontos de venda no exterior, a foodtech atua no mercado de carne de plantas, com o objetivo de proporcionar a mesma experiência do consumidor com a carne animal, mas com menor impacto ambiental. Assim, o portfolio da empresa consiste em produtos como hamburguers, linguiças e peixes feitos de vegetais.
Na esteira da influência global, 45% do faturamento da empresa vem de exportações e, na Inglaterra, por exemplo, a marca está no top 5 entre os alimentos baseados em vegetais mais vendidos no país.
Com a capitalização a partir das rodadas de investimento, a empresa busca concorrer com marcas de alto e baixo padrão fora do Brasil, além de conquistar maior espaço no mercado norte-americano.
Em meio a expansão da Fazenda Futuro, observa-se uma tendência para os próximos anos no agro. Companhias que atuam em parceria com o setor exigem cada vez mais sustentabilidade e responsabilidade com o meio ambiente. Nesse sentido, não apenas no mercado de carnes e alimentos, os produtores rurais devem estar cada vez mais preparados para atender essas demandas.
Vale lembrar que esse movimento tem escala global, não ocorrendo apenas nas terras brasileiras. Por isso, se o agro brasileiro deseja seguir alimentando as mesas do mundo inteiros, como ocorre hoje, é preciso caminhar para mais sustentabilidade, inovação, uso de novas tecnologias e maior responsabilidade com o meio ambiente e a criação de animais.
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