Colômbia anuncia plano que movimentará mercado internacional de café
O mundo está cada vez mais demandando o café brasileiro e o tipo solúvel é uma das modalidades que vem ganhando popularidade ao redor do globo. Nesse contexto, as exportações brasileiras de café solúvel somaram 310.730 sacas de 60 kg em outubro de 2021, segundo levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics). O volume é 1,6% na comparação com as 305.787 sacas do mesmo mês do ano passado.
No acumulado de 2021, os embarques de café solúvel totalizaram 3,273 milhões de sacas, ou seja, volume 2,5% menor que no mesmo período de outubro, com 3,356 milhões de sacas, quando o recorde de vendas externas foi batido. A leve queda representa a resiliência do setor em meio a um cenário global de aprofundamento dos gargalos logísticos e aumento de custos para os produtores nas lavouras.
No início do ano, esperava-se mais um ano de quebra de recordes, mas os movimentos inflacionários, a questão climática e a quebra de safra e da cadeia de suprimentos impediram o resultado. Nesse sentido, as cotações se encontram em alta com a menor disponibilidade do produto em mercado. Assim, os compradores do produto nacional aguardam maiores estabilizações nos preços.
De janeiro a outubro de 2021, o Brasil exportou a 113 países, com os Estados Unidos sendo o principal cliente. Os norte-americanos importaram 556.551 sacas nos 10 primeiros meses de 2021, o que representa 17% do total. Em segundo, a Rússia, com 301.718 sacas (9,2%). Em terceira, a Argentina, com 289.275 sacas (8,8%). Na sequência: Japão, com 234.559 sacas (7,2%); e Indonésia, com 205.883 sacas (6,3%).
No acumulado dos 10 primeiros meses do ano, o mercado interno vem ainda mais aquecido. O consumo de café solúvel cresceu 5,4% nesse período, em relação a mesma janela do ano anterior. No período, os brasileiros consumiram o equivalente a 833.409 sacas de 60 kg, acima das 790.993 sacas consumidas no mesmo intervalo do ano passado.
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