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Na última terça-feira (23), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) recebeu um comunicado da Administração Geral de Alfândegas da China (GACC), liberando a entrada de novos lotes de carnes brasileiras após o surto da doença vaca louca. Além disso, o Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor), também divulgação de frigoríficos reabilitados a vender ao país, retomando as vendas externas brasileiras para dois clientes relevantes.
A liberação foi concedida aos lotes de carne bovina brasileira que receberam a certificação sanitária nacional até o dia 3 de setembro de 2021. As cargas de carnes já estavam em trânsito para a China, quando o Brasil identificou e comunicou ao país asiático dois casos atípicos da doença, registrados em Nova Canaã do Norte (MT) e em Belo Horizonte (MG).
Nesse sentido, em razão dos protocolos estabelecidos nos acordos entre China e Brasil, a ministra Tereza Cristina suspendeu as exportações. A OIE, organização que cuida da saúde animal internacional, confirmou que os casos foram isolados e, desde então, a credibilidade frente ao mercado internacional foi retomada.
Por outro lado, em relação ao comércio com os russos, 12 frigoríficos receberam a liberação, mas outros nove seguem sobre controle reforçado das autoridades sanitárias do país. Dentre as empresas que tiveram frigoríficos que receberam o sinal verde do maior país asiático, estão: BRF, JBS, Seara e a Pamplona Alimentos.
No mercado mundial de carne, o Brasil mede forças como o maior player com os Estados Unidos. Dessa forma, apesar de sofrer um impacto no curto prazo, com a retomada das exportações o país volta a se posicionar fortemente no mercado global. Nesse sentido, as autoridades brasileiras, inclusive a ministra Tereza Cristina, se demonstram confiantes com o retorno das entradas da proteína brasileira em dois clientes relevantes para o Brasil.
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