Cooperativismo avança o ES e agronegócio se destaca
Com o crescimento da representatividade das mulheres em todos os setores da sociedade, é claro que no agronegócio não poderia ser diferente. Inspirada nesse movimento, a revista Forbes lançou uma lista com as 100 figuras femininas mais relevantes e poderosas do agronegócio brasileira e, nós, da Agro Business, complementaremos o conteúdo falando também do poder das mulheres no agro capixaba.
No Brasil, além de algumas figuras que destacamos anteriormente, como a ministra Tereza Cristina, novas lideranças femininas surgem para mudar o setor e agregar valor ao agro. Vamos destacar algumas delas aqui!
Primeiro, damos destaque a Adriane Lermen Zart, que é médica veterinária, mestre em ciência animal e uma das maiores difusoras da técnica Nada nas Mãos, manejo que promove o bem-estar animal ao resgatar a relação de confiança entre humanos e bovinos. A técnica foi criada pelo veterinário brasileiro, Paulo Loureiro, que atua nos Estados Unidos e prega justamente a lida animal sem a utilização de varas ou ferros, mas apenas se movimentando para que o animal também se desloque sem estresse. Zart está mudando o cenário das fazendas de gado no Brasil, promovendo maior bem-estar animal na produção de derivados de bovinos.
Em segundo lugar, damos destaque a uma empreendedora que se posiciona como a primeira mulher na liderança do mercado brasileiro de vinho. Luciana Salton, da quarta geração de produtores gaúchos de uvas e vinhos, é a primeira mulher em um cargo de direção na vinícola que tem 110 anos de mercado, com sede em Bento Gonçalves. Administradora, passou por outras empresas antes de entrar na companhia em 2007. Segundo pesquisa da Wine Intelligence, entidade inglesa especializada no estudo do mercado de vinhos, a marca comandada por Luciana e seus dois primos, é a mais relevante do país para o consumidor.
Ainda, na lista, destaca-se Grazielle Parenti, vice-presidente global de relações institucionais, reputação e sustentabilidade da BRF, e presidente do conselho de diretores da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos. Conhecida por seu forte trabalho em políticas ESG (sigla para ambiental, social e governança), o foco de seu trabalho é acelerar o passo da inclusão na agroindústria. Na BRF, ela está à frente do projeto “Visão 2030”, que prevê investimentos de R$ 55 bilhões em impacto social.
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