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PIB capixaba cresce 9,8% comparado ao 3º tri de 2020, mas agro retrai
Depois de mais de 100 dias de embargo às carnes bovinas brasileiras, a China retomou as importações da proteína brasileira. O bloqueio se estendia desde setembro, quando dois casos atípicos da doença da vaca louca em Minas Gerais e no Mato Grosso. Com isso, carnes desossadas brasileiras com menos de 30 meses de idade voltam a ser consumidas pelos chineses.
Antes do embargo, a maior economia da Ásia era destino de, aproximadamente, 60% das exportações de carne do Brasil. Em valores, esse fluxo de comércio representou mais de US$ 4,5 bilhões entre janeiro e setembro. Segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, a retomada das vendas externas é “total e sem condições adicionais”. Assim, o critério será apenas o Certificado Sanitário Internacional (CSI).
Com isso, algumas das principais empresas exportadoras de proteínas animais, como a JBS, Minerva e a BRF, viveram valorização na bolsa. O resultado vem de negociações que se seguiram desde setembro, logo após a imposição do embargo.
Nos últimos anos, as importações chinesas de proteínas animais seguem em ascensão, principalmente pelo ganho de renda entre a população, com uma classe média mais ampla, e com a evolução populacional. Segundo o Rabobank, o mercado de carne bovina da China tem um valor de mercado estimado em US$ 110 bilhões por ano, com volumes de consumo estimados em 8,7 milhões de toneladas métricas em 2020 e deve seguir com crescimento constante.
Assim, o Brasil, que é um dos maiores produtores de proteína animal do globo, se beneficiará ainda mais das relações comerciais com a China.
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