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Secas e geadas. Em 2021, o clima não foi o melhor amigo do produtor rural. Segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep), os agricultores de todo o país receberam R$ 3,6 bilhões em indenizações do seguro rural entre janeiro e outubro deste ano. Com 15 companhias que atuam nesse mercado no país, esse valor é 75,6% maior do que os R$ 2,1 bilhões desembolsados no mesmo período do ano anterior.
O detalhamento completo dos recebimentos por cultura será divulgado apenas em 2022, mas sabe-se que as culturas de milho e de café, fortemente atingidas pelos fenômenos climáticos, se destacaram nas estatísticas. Vale lembrar que, ao considerar 2020 como um todo, o montante de pagamento em sinistros atingiu o patamar de R$ 2,5 bilhões, isto é, apenas nos 10 primeiros deste ano foram suficientes para bater essa marca.
Segundo o Ministério da agricultura, praticamente toda a demanda por seguros rurais tanto de café quanto de milho foi atendida, com subvenção de 40%. No caso do milho, por exemplo, foram mais de 33,7 mil apólices e 2,3 milhões de hectares assegurados. O valor protegido atingiu o patamar de R$ 7 bilhões.
Por outro lado, no café, o Programa de Subvenção ao Seguro Rural (PSR) apoiou a contratação de 8.635 apólices, totalizando uma área de 210,5 mil hectares, com valor segurado de R$ 2,1 bilhões.
Mesmo com cortes no orçamento, o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), atingiu R$ 924 milhões para aplicação neste ano. Esse valor já protegeu 9,7 milhões de hectares, menos que os 13,7 milhões de hectares de 2020. Ainda, vale lembrar que o Congresso Nacional aprovou um aporte extra de R$ 77 milhões para programa e outros R$ 80 milhões dependem da aprovação de parlamentares.
Também, o Ministério da Economia recebeu uma demanda para a liberação de R$ 218,8 milhões que completariam o orçamento pretendido para 2021, de R$ 1,3 bilhão. Em 2022, a demanda é de R$ 1,4 bilhão para o PSR, mas o Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) prevê R$ 990 milhões.
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