Chineses voltam a comprar carne brasileira após quase 4 meses
Em 2020, os preços dos alimentos dispararam 14% e, neste ano, também não houve trégua: a inflação nesta categoria acumulou alta de 7% de janeiro a novembro, segundo dados do IBGE. Como destacamos ao longo dos últimos meses, essas altas são consequências, principalmente, de fatores climáticos, queda na oferta de bovinos e pelo encarecimento de insumos.
E não se engane, esses efeitos também impactaram a sua ceia de Natal com a família.
O tradicional frango assado, por exemplo, sofreu uma alta de 30,42% neste ano, enquanto os ovos também sofreram altas de 11,3%. Isso porque, com o aumento dos preços das carnes bovinas, essas fontes de proteína serviram como substitutas que, aliado ao encarecimento de insumos aos produtores, provocou a alta nos preços.
Falando nela, a carne bovina teve aumento de 7% nos preços, após a evolução de 18% no ano passado. Ainda, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), em 12 meses até novembro de 2021, a inflação do Natal pode ser impactada pelos aumentos nos preços do azeite (13,7%), pães (11,12%), bacalhau (7,98%), vinhos (7,77%), lombo suíno (6,48%) e pernil suíno (3,44%). Também, o tomate da salada vai custar 30% a mais do que no início do ano.
Ainda, o cafezinho açucarado do dia após a ceia também sairá mais, com os grãos em alta de 38,81% e o açúcar em alta de 45,56%. Os únicos produtos que aliviam, em pequena proporção, no bolso do consumidor são arroz e feijão, que observaram quedas nos preços em torno de 15% e 5%, respectivamente.
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