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As colheitas de verão já estão em andamento no país e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) elevou sua estimativa para a produção brasileira de grãos e fibras nesta safra 2021/22. Com isso, projeta-se um volume recorde de 291,1 milhões de toneladas, volume 15% acima do resultado da safra anterior, quando as lavouras de milho, sobretudo, foram afetadas pela falta de chuvas.
O clima, até o momento favorável, foi o principal fator que moveu a mudança nas estimativas, graças a produtividade acima da média com o retorno das chuvas. Ainda, vale lembrar que as projeções para a área total a ser cultivada também seguem em ascensão, atingindo 72 milhões de hectares, patamar 4,3% superior a temporada anterior.
Nesse sentido, destaca-se que as estimativas cotam com as culturas de segunda safra, com plantios entre janeiro e abril, e as de terceira safra e de inverno, mas com base em suas áreas médias nos últimos anos.
Por outro lado, o IBGE também divulgou novas estimativas, com a expectativa de que a safra alcance 278 milhões de toneladas em 2022, 10% acima do previsto para este ano. Na comparação com o primeiro prognóstico, houve um aumento de 2,7%.
A soja, como um dos carros-chefes do país, pode observar um aumento de 4% no volume da colheita em relação à safra anterior. Ainda, espera-se que o milho se recupere dos danos no ciclo anterior, com crescimento de 34,6%.
Por fim, para o arroz e o feijão, os resultados das colheitas devem ser encolhidos em 2,5% e aumentados em 9%, respectivamente. O algodão e o trigo também devem esperar crescimento comparando com a temporada passada.
Entretanto, em meio as projeções positivas graças aos retornos das chuvas no Sudeste e no Centro-Oeste, a Conab destaca que o Sul ainda segue com as precipitações abaixo da média da região neste momento do ano, o que vale acompanhamento dada a sua relevância para as culturas citadas.
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