Dez 2021
28
Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

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porStefany Sampaio

Avanço nos preços é generalizado

Em novembro, na Ceasa de Vitória, por exemplo, a alta no preço da alface foi de 61,61%, atingindo o patamar de R$ 3,33 o quilo. Já na central de Belo Horizonte, a alta foi ainda maior, em torno de 74%, fazendo a verdura chegar ao preço de R$ 6,52 o quilo. Por outro lado, em relação à cebola, os preços sofreram elevação próxima de 50% em boa parte da centrais espalhadas pelo Brasil. A batata, a cenoura e o tomate não tiveram comportamento uniforme de preços, segundo a estatal.

Em relação às frutas, a Conab aponta oscilações, mas sem direção única. O valor da banana, por exemplo, subiu 9,18% em Vitória, mas caiu 7,7% em Campinas. A laranja, por sua vez, teve queda nos preços de 10,6% em São Paulo, mas alta de 56% em Rio Branco. Apenas o mamão e melancia sofreram altas generalizadas em todas as centrais brasileiras, com preços chegando a saltar entre 60% e 70% em algumas delas.

Por que os preços desses alimentos seguem em alta?

Em geral, a Conab afirma que a oferta mais restrita para esses bens se deu em razão de fatores climáticos, como excesso de chuvas em algumas localidades e a redução nas áreas plantadas, principalmente em relação à alface e à cebola.

Por outro lado, com o retorno das aulas presenciais ao redor do país nos últimos meses, a estatal afirma que a demanda alcançou patamares elevados, o que também pressionou a oferta. Por fim, destacou-se que o aumento dos preços não se converteu em lucro para os produtores, uma vez que, assim como a inflação para os consumidores, os custos de produção seguem em alta.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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