Dez 2021
29
Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

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porStefany Sampaio

Efeito dólar supera quantidade menor de embarques

No mesmo período, segundo o Conselho do Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), o volume embarcado retraiu 10%, fechado os 11 primeiros meses em 36,3 milhões de sacas de 60 kg vendidas. Nesse contexto, vale lembrar que os efeitos do dólar contribuíram de forma relevante para o resultado. Com a desvalorização da moeda brasileira e o aumento dos preços do café nos mercados internacionais, a receita foi impulsionada. Além disso, vale lembrar que os preços das sacas vendidas no mercado internacional estão nos maiores patamares desde 2017.

Pelo lado da oferta, a queda no volume das exportações foi influenciada pela menor colheita no Brasil, em função da bienalidade negativa, e pelos gargalos apresentados nas cadeias logísticas globais, com os efeitos das novas variantes da Covid-19 ao longo de 2021.

Os principais destinos e tipos exportados

No acumulado dos últimos 11 meses, o Brasil vendeu café para 121 países. Os Estados Unidos permaneceram no topo da lista de principais clientes, respondendo por 19,5% das vendas externas dos grãos brasileiros. A Alemanha ocupa o segundo posto, representando 16,3% desse fluxo comercial. Logo após, vem Itália, Bélgica e Japão.

Por fim, o café arábica foi o mais exportado no acumulado do ano até o momento, com o despacho de 29,219 milhões de sacas ao exterior, o que correspondeu a 80,5% do total. Já a variedade canéfora (robusta + conilon) teve 3,459 milhões de sacas embarcadas, com representatividade de 9,5%. Na sequência, vêm os segmentos do produto solúvel, com 3,569 milhões de sacas (9,9%), e do café torrado e torrado e moído, com 41.096 sacas (0,1%).

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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