Dez 2021
30
Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

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Stefany Sampaio
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porStefany Sampaio

A tecnologia é a resposta

No Brasil, 65% das emissões de metano são causadas pela pecuária. O gás é formado no processo de fermentação entérica dos bois e é eliminado para a atmosfera. Além disso, o gás também pode ser produzido em aterros sanitários e lixões, em vazamentos nas estruturas de petróleo e gás natural, e na queima de combustíveis fósseis.

Mas esses impasses podem ser solucionados de forma mais eficaz, apenas com o uso da tecnologia. Isso porque conciliar produtividade e com a sustentabilidade é essencial em uma economia em que a produtividade da pecuária tem a média de 4,3 arrobas por hectare por ano, abaixo dos patamares de países referência nesse mercado, como os Estados Unidos.

Nesse sentido, a Embrapa apresentou na COP-26 algumas possíveis soluções para a redução do metano, uma delas é o melhoramento genético das pastagens, que podem se tornar mais digeríveis para os rebanhos. Outra opção é o melhoramento genético dos próprios animais, que podem se desenvolver mais rápido, assim o abate pode acontecer aos 36 meses em vez dos 48, diminuindo o tempo de emissão de gases de cada animal.

5G pode auxiliar nesse movimento

Com um potencial de conectar fazendas e atender as áreas hoje “esquecidas”, o 5G, que deve ser implementado no próximo ano no país, tem um potencial de aumentar em 25% a conectividade das propriedades rurais, gerando um aumento de 6% da produção agropecuária brasileira, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Vale lembrar que segundo o Canal Agro do Estadão, apenas 11% da área rural brasileira é coberta pela rede 4G. Por outro lado, a implementação dessa nova tecnologia é fundamental para que as metas sustentáveis do agro sejam cumpridas, dado que a conectividade pode tornar as fazendas mais produtivas, inteligentes e integradas. É o poder de transformação que a tecnologia tem aliada ao agro.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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