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Metas ambientais e produtividade do agro dependem da tecnologia
O volume de fretes do agronegócio aumentou 37,4% no terceiro trimestre, em comparação com os mesmos meses do ano passado, segundo levantamento da FreteBras, plataforma que cobre o transporte de cargas na América do Sul. Segundo o relatório, o agronegócio representou 39,7% das cargas registradas, equivalendo a um montante de R$ 7,8 bilhões.
Vale ressaltar que os resultados são frutos da análise de 2,5 milhões de fretes ao redor do continente.
De acordo com o estudo, os estados que concentraram a maior parte dos fretes no segmento foram São Paulo (15%), Rio Grande do Sul (13,6%), Paraná (12,8%) e Minas Gerais (12,4%). Ainda, os produtos mais movimentados nesse período foram fertilizantes (36,7%), milho (11,6%) e soja (6,7%). Também, destaca-se que, na comparação com o segundo trimestre deste ano, o aumento no volume de fretes foi de 46,7%.
Segundo a FreteBras, o movimento acompanha as projeções de crescimento na safra 2021/2022 da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com expectativa de aumento em 3,65 na área cultivada e 14,2% na produção de grãos no próximo ano, em relação a 2022.
No geral, o volume de fretes rodoviários no Brasil aumentou 35% entre julho e setembro deste ano, quando comparado com o mesmo período do ano passado. De acordo com a FreteBras, o crescimento foi impulsionado pela confiança das transportadoras na digitalização dos fretes, que tem ajudado as empresas a reduzirem os custos do transporte em até 23%, investindo em novos mercados e conseguindo mais agilidade nos processos.
Com a expansão esperada para a agropecuária na próxima safra, fica claro o potencial do setor em alavancar o crescimento dos demais na economia. O crescimento na produção e na produtividade podem impulsionar a sofisticação de serviços para o campo e a agregação de valor à produção na indústria, gerando mais empregos e renda em todo o país.
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