Produção e importação de fertilizantes cresceram até outubro do ano passado
O nível de emprego no campo superou os patamares anteriores a pandemia, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), considerando vagas formais e informais. Isso porque no terceiro trimestre de 2021, a população ocupada na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura chegou a 9 milhões. O número representa 574 mil postos a mais do que no terceiro trimestre de 2019, antes da pandemia.
Ao analisar os dados, observou-se um crescimento de 6,8% na população ocupada. Ainda, segundo a consultoria IDados com dados do IBGE, constatou-se que o perfil de pessoas que trabalham no campo está ficando mais jovem e mais escolarizado. No terceiro trimestre de 2021, somaram-se cerca de 2,2 milhões de trabalhadores rurais com até 29 anos, o mais alto patamar desde 2015.
Em número de trabalhadores, o grupo ainda é menor do que o das demais faixas etárias, mas foi o que mais cresceu na comparação com antes da pandemia, com aumento de 16% em relação ao início de 2019.
Por outro lado, o número de trabalhadores rurais com ensino superior incompleto ou acima disso, mais do que dobrou nos últimos 9 anos, em patamar recorde. Eles eram 189,8 mil no terceiro trimestre de 2012. No mesmo período de 2021, já somavam 389,8 mil, ainda de acordo com os dados do IBGE.
Com o crescimento do uso de tecnologia no agro e o avanço do setor, que já representa cerca de 27% da economia brasileira, mais jovens com maior grau de qualificação decidem voltar ou permanecer no campo. Nos próximos anos, o agro vai seguir com esse movimento de qualificação ainda mais forte, com as inovações e o crescimento das startups no setor. Assim, o perfil do trabalhador do campo pode sofrer ainda mais transformações ao longo do tempo.
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