Jan 2022
14
Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

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Os bons resultados da soja

Em relação à soja, o recorde anterior havia sido alcançado em 2018, quando o Brasil enviou 83,78 milhões de toneladas de soja para o mercado internacional. Nesse ano, do resultado alcançado, a Anec informou que quase 60 milhões de toneladas foram destinadas à China no ano passado, principal comprador da commodity que é destaque no Brasil.

Ainda, a instituição destacou que a colheita, também recorde, influenciou fortemente nos resultados alcançados. Na safra 2020/21, alcançou-se a produção de 137,1 milhões de toneladas, promovendo um incremento de 6% nas exportações da commodity em relação ao período anterior.

No caso do farelo de soja, os embarques acumularam 16,9 milhões de toneladas no ano passado, ante 16,4 milhões em 2020, e o maior patamar para a série histórica desde 2011.

Para 2022, as noticias são que os produtores do oeste do Paraná e do norte de Mato Grosso já iniciaram a colheita da soja da safra 2021/22 e pesquisadores do Cepea alertam, contudo, que a continuidade do clima desfavorável em importantes regiões produtoras de soja do Brasil tem feito crescer as expectativas de forte queda na produção. Enquanto na metade norte do país as chuvas estão em excesso, no Sul e em parte de Mato Grosso do Sul, o clima está predominantemente seco. Diante disso, entidades governamentais e consultorias já vêm reduzindo as estimativas de produção para a atual temporada e os preços internos e externos da soja estão sendo impulsionados.

Os motivos para a queda no milho

Na contramão da soja, o milho alcançou um resultado de vendas externas em 20,55 milhões de toneladas em 2021, o menor patamar desde 2012, quando o país exportou 19,8 milhões de toneladas do cereal. Vale lembrar que, em 2020, os embarques de milho haviam alcançado 33,4 milhões de toneladas. Contudo, esse ano, recuaram fortemente no ano passado em função de problemas climáticos na segunda safra 2020/21, com seca e geadas.

A Anec destacou que a produção de milho foi de 85,8 milhões de toneladas, aproximadamente 18% menor em 2020/21 em comparação com a temporada anterior. Na prática, esses resultados influenciaram diretamente a performance das vendas externas. A associação ainda ressaltou que cerca de 1,47 milhão de toneladas de milho foram destinadas à demanda interna.

 

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