Crédito cresce 30% na primeira metade da safra de 2021/22
Em 2021, com forte influência do embargo chinês, as exportações de carne bovina, in natura e processada, caíram 7% em relação em 2020, totalizando 1,8 milhão de toneladas, segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), com base nos dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Com forte influência das elevações nos preços no mercado internacional, a receita com os embarques aumentou 9% em 2021, atingindo US$ 9,2 bilhões. Para o próximo ano, projeta-se uma receita por volta de US$ 10 bilhões.
Assim, vale lembrar que no último mês do ano passado, as exportações atingiram 1511,5 mil toneladas, 10% abaixo do alcançado em dezembro de 2020. Nesse mês, a receita seguiu o mesmo movimento, com queda de 2%, mesmo com os preços em alta, atingindo US$ 726,6 milhões.
Mesmo com o embargo no fim do ano passado que durou cerca de 100 dias, a China ainda foi o principal mercado atendido pelas carnes brasileiras. Os chineses importaram 950 mil toneladas, abaixo dos 1,2 milhão de toneladas compradas em 2020.
Por outro lado, os Estados Unidos seguiram como o segundo maior comprador. Mas vale lembrar que no caso dos norte-americanos, houve maior demanda: as importações cresceram 150% em relação a 2020, atingindo a marca de 148,2 mil toneladas.
Em terceiro lugar, o Chile manteve sua posição, com compras chegando à soma de 110,6 mil toneladas importadas (+22,4%). Em seguida estão o Egito, com 73,6 mil toneladas (-42,5%), Emirados Árabes 49,7 mil toneladas (+21,7%), Filipinas com 46,4 mil toneladas (+16,8%) e Arábia Saudita com 40,8 mil toneladas (-0,5%).
Por fim, segundo a Abrafrigo, 104 países aumentaram suas importações de carne bovina brasileira e 68 reduziram as compras.
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