Alimentos ficam mais caros e batem recorde de altas de preços em 2021
Em 2021, as exportações de carne de frango, considerando in natura e processados, atingiu o patamar de 4,6 milhões de toneladas em 2021. Esse é o maior volume registrado pelo setor, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Além disso, o volume apresentou um crescimento de 9% na comparação com 2020.
Além do volume recorde, a receita também apresentou crescimento forte de 25,7%, atingindo a marca de US$ 7,66 bilhões. Nesse contexto, apenas no mês de dezembro de 2021, as vendas externas de carne de frango totalizaram 411 mil toneladas, uma alta de 7,7% na comparação anual. Já a receita com os embarques cresceu 29,9%, para US$ 718,9 milhões.
Segundo a instituição, o impulso das exportações, pela alta demanda e alta do dólar, foram essenciais para os envolvidos na cadeia produtiva, reduzindo os impactos causados pela ala dos custos de produção. Vale lembrar que a soja e o milho, produtos que sofreram altas relevantes de preços em 2021, são alguns dos principais insumos para a produção de carne de frango.
O continente asiático foi o principal destino das vendas externas brasileiras, importando 1,64 milhão de toneladas nos 12 meses de 2021, resultado 0,5% superior ao registrado no mesmo período de 2020. A China ainda segue como o principal cliente, representando 14,3% do total e importando 640 mil toneladas, uma redução de 4,86% na comparação com 2020. Japão e Filipinas também foram destaques na região, comprando 448,9 mil toneladas (+9,35%) e 168 mil toneladas (+180%), respectivamente.
Para a África, foram destinadas 662,3 mil toneladas ao longo do ano, volume 19,2% superior ao de 2020. O destaque foi a África do Sul, com 297 mil toneladas (+13,39%). Por outro lado, a União Europeia importou 193,2 mil toneladas em 2021, correspondendo a uma quantidade 13,23% superior em relação a 2020.
Por fim, para os países fora da União Europeia, foram embarcadas no ano passado 243 mil toneladas, número 20,5% maior em relação ao efetivado no mesmo período de 2020. Os destaques foram a Rússia, com 105,9 mil toneladas (+26,24%) e o Reino Unido, que importou 92,7 mil toneladas (+14%).
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