Startup americana virá ao Brasil em 2022 para desburocratizar e acelerar digitalização do agro
Em levantamento do Rabobank, constatou-se que apenas 5% dos cafeicultores brasileiros chegaram ao mundo do agro 4.0. Essas estatísticas foram reveladas em um momento em que a tecnologia é fundamental para a ampliação da produtividade nas propriedades e que o 5G está cada vez mais próximo de operar no Brasil, dando início ao agro 5.0.
De acordo com a pesquisa, o grupo dos 5% é composto, em sua maioria, por agricultores que cultivam mais de 100 hectares. Segundo dados do IBGE, eles respondem por cerca de 45% do volume de produção do grão no Brasil. Assim, entre os recursos mais utilizados estão o sensoriamento remoto, drones, telemetria, manejo de irrigação e agricultura de precisão.
Segundo o banco, para consolidar as tecnologias mais recentes ainda há uma série de gargalos, principalmente relacionados à conectividade, destacando os resultados do censo agropecuário de 2017, que constatou que 70% dos produtores brasileiros não tinham acesso à internet.
Além disso, são destacados os desafios de qualificação dos produtores e de seus colaboradores para o uso da tecnologia e a dissipabilidade das tecnologias mais modernas, voltadas exclusivamente para a cultura de café. Nesse contexto, vale lembrar que a presença de agtechs para desenvolver essas tecnologias é fundamental para a cadeia cafeeira em todo o país.
Nesse contexto, vale lembrar que, das mais de 1500 agtechs que existem no país, apenas 143 estão em Minas Gerais e 20 no Espírito Santo, sendo que esses são os principais estados produtores do Brasil.
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