Produção de café vê crescimento de valor em 2021, diz Embrapa
Após impacto sofrido ao longo da pandemia em 2020 e no começo de 2021, a indústria de cacau retoma aos patamares de 2019 ou até superiores em algumas regiões do mundo. No ano passado, com o avanço da vacinação e relaxamento das medidas restritivas, o mercado para os cacauicultores voltou a se expandir. E esse movimento pode beneficiar o Brasil e o Espírito Santo.
Em 2021, os mercados ligados ao plantio de cacau, como o de chocolate, voltaram a viver expansão com a retomada mais ampla da circulação de pessoas. Com isso, as associações das maiores indústrias processadoras do mundo registraram volumes de moagem não apenas superior ao do ano anterior, mas também maiores do que os de 2019. Assim, alguns agentes globais e consultorias, como a StoneX, esperam que a demanda por cacau volte e bater recorde em 2022.
Nas principais áreas de moagem do mundo, a Europa, Brasil, Ásia, América do Norte e Costa do Marfim, os volumes cresceram 4,8% em 2021, atingindo a marca de 3,6 milhões de toneladas. As indústrias europeias apresentaram a recuperação mais forte. Em seguida, as retomadas seguiram mais forte para as empresas asiáticas, norte-americanas e brasileiras.
Entre as cinco áreas produtoras de cacau mais relevantes do mundo, o Brasil vislumbrou um crescimento de 4,4% no volume produzido (moagem), atingindo a marca de 224,2 milhões de toneladas. Esse patamar é superior aos níveis pré-pandemia, quando em 2019 o volume foi de 219,9 milhões de toneladas.
Em relação ao Espírito Santo, apesar de 70% da área de plantio estar na Bahia e no Pará, o estado é relevante na cadeia cacauicultora. Segundo dados do IBGE, os capixabas ocupam o terceiro lugar nacional, tendo por exemplo, com destaque para Linhares, que produz 72% do cacau do estado. Nesse sentido, a retomada pode favorecer os produtores do nosso estado criando mais emprego e renda na região.
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