Preços de alimentos batem recorde no mundo e pesam mais no bolso do consumidor
As métricas de sustentabilidade ambiental já estão entre as prioridades dos gestores das grandes empresas do agronegócio brasileiro, de acordo com pesquisa global da consultoria PwC. Entre os executivos do setor, 43% colocam metas para cortes de emissões de gases do efeito estufa nos planejamentos estratégicos de suas empresas. Esse número é maior do que a média das empresas nacionais em geral (31%) e do quadro global (37%).
Ainda no mesmo tópico, 13% das empresas do setor também adotam medidas de remuneração variável para incentivar práticas de redução de emissões, o mesmo patamar em relação às empresas globais e acima do resultado para as empresas nacionais (12%).
Para efeitos de comparação, 33% das empresas do segmento incluem a satisfação do cliente como parâmetro para a remuneração variável. Assim, apesar de haver espaço para melhoria, com o avanço dos anos, a sustentabilidade ambiental vem se tornando um dos principais pontos de atenção das companhias à nível Brasil e Mundo.
Vale destacar que as respostas fazem parte da CEO Survey, pesquisa global da PwC que está em sua 25ª edição. No mundo, a consultoria ouviu 4,4 mil líderes empresariais, de todos os setores, sendo mais de 150 no Brasil.
Além das métricas de sustentabilidade, a pesquisa também abordou outros dois pilares da popular sigla ESG, isto é, os fatores relacionados à boa governança e responsabilidade social. Nesse quesito, o agro não é tão forte como na frente ambiental. No setor, apenas 33% dos gestores afirmaram ter metas de representação de gênero na estratégia da empresa. Esses números são inferiores à média nacional (42%) e global (38%).
Em relação aos objetivos voltados para raça e etnia, também 33% das companhias afirmaram ter metas de representação, contra 36% na média nacional. Nesse sentido, o agro pode seguir evoluindo, assim como ocorreu em relação às métricas de sustentabilidade.
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