PwC vê avanço do mercado de capitais e de fusões e aquisições no agro
Em 2021, a oferta de proteínas alternativas no mercado mundial dobrou. Além de proteínas de vegetais, 2022 promete uma nova gama de produtos, com foco a atingir novos públicos e garantir maior sustentabilidade da cadeia. Essas novidades foram divulgadas pela gigante americana de agronegócios Archer Daniels-Midland (ADM), que nesse mercado mantém parceria com a brasileira Marfrig na PlantPlus.
A empresa divulgou as novas tendências de proteínas alternativas que podem movimentar cerca de US$ 125 bilhões ao ano até 2030. Inclusive, boa parte de empresas que tem seu núcleo de negócios em proteínas animais já começam a investir nesse novo segmento.
Dentre as novas fontes, estão as proteínas vindas do cultivo de células de animais em laboratório, dando origem a famosa carne de laboratório, do cultivo de fungos e até mesmo de particulas do ar. Ainda, a companhia avalia que o mercado de proteínas de células cultivadas em laboratório deve começar a ganhar tração este ano, com o desenvolvimento de processos mais eficientes para a produção em escala e a disponibilização no mercado a preços competitivos, como o da Future Meat Technologies.
Outros candidatos a compor a inovação de proteínas alternativas são as carnes feitas de algas do mar, insetos e até mesmo de cinzas vulcânicas, segundo a ADM.
A empresa entende que esse movimento deve avançar de acordo com o prosseguimento das agendas ambientais ao redor do globo, uma vez que as empresas do setor devem passar não apenas por uma reformulação, mas também a serem cobradas de acordo com critérios sustentáveis.
Por fim, a ADM ainda destacou que o grande objetivo das empresas desse ramo é manter a experiência de clientes acostumados com as proteínas tradicionais, por meio do desenvolvimento de “uma série de alimentos ‘confortáveis’ análogos” com igual sabor e sensação de saciedade.
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