Produtos típicos da Semana Santa sofrem com alta de preços
A produção de mel no Espírito Santo cresce a cada ano, mesmo tendo enfrentado desafios cada vez maiores devido às alterações climáticas. Com o crescimento da demanda por produtos mais saudáveis e naturais, a tendência é que o ritmo de expansão na produção continue – ao mesmo tempo que, os apicultores vão aperfeiçoando cada vez mais a sua forma de produção -, como é o caso de Arno Wieringa, produtor que recebeu o 1º Selo Arte para comercialização de pólen apícola e própolis.
Criado em 2018, o Selo Arte era entregue apenas para os produtos artesanais de origem animal, porém devido a um novo projeto de lei aprovado (PL 5516/2020) pela Câmara dos Deputados, o selo passou a ser entregue para os fabricantes de produtos alimentícios de origem vegetal – o que significa para os produtores que receberem, a permissão para comercialização em todo território nacional.
Com a nova lei, o Holandês que já vive no Brasil há 20 anos, engenheiro agrônomo e apicultor, Arno Wieringa – conhecido como “Arno do Mel” – foi o primeiro do país a receber a honraria na produção de pólen apícola e propólis.
Segundo Arno, para produzir pólen apícola é necessário uma tecnologia mais complexa que a do mel, o que distancia os produtores da atividade. O produto é originado diretamente das abelhas operárias, que processam saliva e mel e os depositam na corbícula – basicamente os ‘pelinhos’ presentes na perna dos insetos. A extração é feita através de armadilhas, conhecidas como coletoras de pólen e podem levar um bom tempo até que se tenha algo produzido.
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