Novo Programa Agro Business estreia neste domingo; confira!
Enquanto a guerra continua na Europa, aqui a luta tem sido com a inflação. Um dos reflexos têm sido no bolso dos “pais e mães” de pets, visto que houve um avanço de 22,9% nos preços de rações e comidas para animais de estimação nos últimos 12 meses – número superior à inflação da categoria de alimentação e bebidas para humanos, que foi de 12,6%. Entre as razões, está o encarecimento de commodities agrícolas, utilizadas como insumos para a produção das rações
Com o expressivo aumento dos preços das principais matérias-primas utilizadas na fabricação de rações e produtos para a pets, como a soja, milho e trigo, não é de se espantar se houver um reajuste de preços nos próximos meses.
O segmento já vinha lidando com altos custos dos insumos desde 2021, devido à crise logística e continuação da pandemia de Covid-19. Neste ano, os preços vinham se arrefecendo por conta da queda de casos da Covid, porém sem voltar aos patamares “normais”.
Entre os principais insumos utilizados para a produção de ração animal, estão as proteínas de carne – peixe e frango -, milho, trigo, soja, arroz e até mesmo óleo, com a quantidade utilizada na produção variando de acordo com a qualidade do produto e o tipo de alimentação – por exemplo, se é para cachorro ou para gato.
Um outro fator observado pelo setor é a guerra na Europa, dado que a Ucrânia é o 3º maior produtor mundial de milho e o 1º de trigo, enquanto a Rússia é uma importante fornecedora de fertilizantes.
Além disso, os preços de matérias-primas também estão sofrendo impactos da crise energética da China e da Índia, e a inflação permeia além dos pets, também registrando altas de preços na alimentação de bovinos, suínos e aves.
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