Abr 2022
24
Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

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Relatório de órgão americano traz preocupação

Divulgado no início deste mês, a Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) indicou que há 53% de chances do La Niña continuar presente no trimestre de junho a agosto.

Para efeito de comparação, em dezembro, essa previsão era de 22%. O aumento deste percentual, gerou temor entre agricultores do Centro-Sul do Brasil, que vinha sofrendo com as recentes quebras de safra devido à falta de chuvas, ocorreram durante o La Niña, e para eles será difícil ter que lidar com novas perdas de produção agrícola.

A Argentina também monitora atentamente a possibilidade de um terceiro La Niña impactar a safra deles, visto que o fenômeno pode ocasionar secas em áreas produtoras do país. Contudo, a continuidade do fenômeno não é consenso entre todos os meteorologistas, muito menos se a presença do fenômeno irá gerar problemas climáticos para a produção Sul-Americana.

Vale destacar, que entre diversos modelos climáticos, o da NOAA é o único que apresenta a ocorrência do La Niña no inverno. A última vez que três safras seguidas foram afetadas pelo fenômeno climático foi na década de 1950, e os dados sobre os impactos ocorridos na época são escassos.

No entanto, uma coisa é certa: com ou sem a presença do fenômeno, necessitamos de colher uma safra farta, garantindo a renda no campo e alimentos mais baratos ao redor do mundo.

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