Tesouro amplia suspensão para contratar linhas de crédito rural
O fenômeno meteorológico que consiste na diminuição da temperatura das águas do Oceano Pacífico, traz consigo invernos rigorosos para o hemisfério norte, chuvas abundantes nas regiões Norte e Nordeste do Brasil e secas severas no Sul. Contudo, embora com grandes chances, a continuidade do fenômeno não é consenso entre os meteorologistas; entenda a seguir.
Divulgado no início deste mês, a Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) indicou que há 53% de chances do La Niña continuar presente no trimestre de junho a agosto.
Para efeito de comparação, em dezembro, essa previsão era de 22%. O aumento deste percentual, gerou temor entre agricultores do Centro-Sul do Brasil, que vinha sofrendo com as recentes quebras de safra devido à falta de chuvas, ocorreram durante o La Niña, e para eles será difícil ter que lidar com novas perdas de produção agrícola.
A Argentina também monitora atentamente a possibilidade de um terceiro La Niña impactar a safra deles, visto que o fenômeno pode ocasionar secas em áreas produtoras do país. Contudo, a continuidade do fenômeno não é consenso entre todos os meteorologistas, muito menos se a presença do fenômeno irá gerar problemas climáticos para a produção Sul-Americana.
Vale destacar, que entre diversos modelos climáticos, o da NOAA é o único que apresenta a ocorrência do La Niña no inverno. A última vez que três safras seguidas foram afetadas pelo fenômeno climático foi na década de 1950, e os dados sobre os impactos ocorridos na época são escassos.
No entanto, uma coisa é certa: com ou sem a presença do fenômeno, necessitamos de colher uma safra farta, garantindo a renda no campo e alimentos mais baratos ao redor do mundo.
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