Volta da Agrishow em 2022 irá trazer diversas novidades em tecnologia agrícola
Segunda edição do Estudo de Inadimplência do Produtor Rural, promovido pelo Serasa Experian mostra que o percentual de dívidas atrasadas do segmento rural se manteve estável, com queda de 0,1% em relação a primeira onda do levantamento realizado em junho de 2021, demonstrando a resiliência do setor
O estudo feito pelo Serasa Experian traz a informação de que do último ano para cá, o número de produtores rurais inadimplentes teve um leve recuo – de 0,1% – o que evidencia a estabilidade do agronegócio frente aos cenários econômicos adversos.
Além disso, o estudo destaca que o número de produtores rurais inadimplentes é menos da metade da população adulta com o nome no vermelho. A atuação do setor antes durante e após a pandemia mostrou resiliência, ao ter gerado emprego e renda no período, com os ganhos dos produtores se mantendo ou, em alguns casos, até aumentando, o que dá uma maior margem para o cumprimento das pendências financeiras e evitassem a inadimplência.
O estudo foi realizado em março de 2022, com uma amostra de 95 mil produtores rurais dos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Tocantins.
Este último, foi o único estado que apresentou a inadimplência média do produtor rural maior do que a da população em geral, o que pode ser explicado pela maior participação de produtores rurais de baixa rentabilidade – que são mais afetados pelo aumento de preços dos insumos e da taxa de juros – dificultando a manutenção do orçamento.
Contudo, os dados do levantamento confirmam a relação de que, quanto maior a renda mensal, menor será a inadimplência, visto que apenas 12,2% dos produtores rurais que ganham acima de R$ 10 mil estão em situação de inadimplência – o menor percentual entre as faixas de renda analisadas.
Ademais, ele ainda traz um recorte geracional, isto é, avaliando a inadimplência dos produtores rurais de acordo com a sua faixa etária, onde nota-se que os mais velhos – acima de 60 anos – são os que menos deixam de honrar seus compromissos financeiros, enquanto os que mais devem, estão na faixa entre 18 a 25 anos, com cerca de 21,4% dos produtores dessa faixa etária em inadimplência.
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