Exportações de café pelo Espírito Santo: solúvel apresenta melhor resultado de junho 2022
Mais de R$ 4 milhões foram investidos na estruturação do condomínio leiteiro, o primeiro do estado. Localizado em Sooretama, ele já está em funcionamento. No início de 2023, a produção deverá saltar de 3.500 para 6 mil litros de leite por dia. O empreendimento foi apresentado durante a Feira de Negócios Agro Coopeavi, que termina neste domingo (17).
Numa área de cerca de 60 hectares, em Sooretama, está localizado o primeiro condomínio leiteiro do Espírito Santo. Nele estão abrigadas 330 vacas. Do total, 180 já estão na ordenha e as demais são novilhas prenhas ou em trabalho reprodutivo. Atualmente são produzidos 3.500 litros de leite por dia.
O empreendimento foi apresentado durante a Feira de Negócios Agro Coopeavi e os participantes foram até lá para conferir de perto a nova estrutura. O gerente de bovinocultura e assistência técnica da cooperativa, Filipe Ton Fialho, destacou o uso da tecnologia para garantir os melhores resultados.
“É uma estrutura focada no resultado com equipamentos que coletam dados para gerar informação para tomada de decisão. Você vai ver uma ordenhadeira que todo dia passa informação sobre a produção de cada animal e todos são chipados.”, destaca Filipe. No início de 2023, a produção deverá saltar para 6 mil litros de leite por dia.
A proposta é proporcionar aos cooperados mais qualidade de vida e uma fonte de renda extra. “O produtor de café, por exemplo, só têm uma renda anual que é quando faz a colheita. O condomínio leiteiro pode ser para ele, para o de pimenta e para outros uma renda mensal para a família.”, explica Felipe.
A gestão técnica e administrativa ficará por conta da Coopeavi, que será detentora de metade das 400 cotas. As outras 200 começam a ser vendidas aos cooperados a partir de agosto, por R$ 13 mil cada. Ao final de cada mês, os cotistas vão receber um valor correspondente à quantidade de cotas adquiridas.
“A cooperativa será detentora de 50%, porque a gente acredita tanto no modelo que não quer ficar de fora. Também é uma forma de passar confiança para os cooperados. Além da gente acreditar muito que o modelo vai ser rentável, gente quer dar tranquilidade para o cooperado que for investir lá.”, afirma Filipe.
Foram investidos R$ 4,5 milhões na estruturação, apostando num modelo de negócio que já é sucesso. “A Cooperavi já opera um condomínio avícola, com galinhas de postura, desde 2016. Ele é premiado nacionalmente, um case de inovação dentro do cooperativismo. Agora a gente traz o mesmo modelo de gestão para o leite.”, ressalta Filipe.
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