Jul 2022
24
Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

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Quase 700 mulheres a mais em três anos

A participação feminina no cooperativismo tem alcançado números cada vez mais positivos. Ao final do triênio 2018-2020, as mulheres ocupavam 59,2% do total de postos de trabalho nas cooperativas do Espírito Santo. As informações fazem parte da última edição do Anuário do Cooperativismo Capixaba, elaborado pela Organização das Cooperativas Brasileiras no estado, o sistema OCB/ES.

De acordo com a publicação, em 2018 o quadro era composto por pouco mais de 8 mil funcionários, sendo que 4.812 eram mulheres e 3.231 eram homens. No ano seguinte, saltou para 5.246 o número de mulheres e para 3.729 o de homens. Em 2020, ano mais recente de aferição, elas somaram 5.490 colaboradoras frente a 3.754 colaboradores do sexo masculino, totalizando 9244 funcionários.

Além disso, elas formaram a maioria no quadro de colaboradores em cinco dos sete ramos de atuação do modelo de negócio no Espírito Santo no ano de 2020: Consumo (75,6%), Crédito (61,7%), Infraestrutura (100%), Saúde (75,4%) e Trabalho, Produção de Bens e Serviços (77,8%). A participação de empregadas foi menor que a de empregados nos ramos Agropecuário (23,4%) e Transporte (48,5%).

Mais mulheres também no quadro de cooperados

Essa tendência de crescimento acentuado da participação feminina também foi verificada no quadro de cooperados das cooperativas do Espírito Santo. Conforme consta no Anuário do Cooperativismo Capixaba, em 2020 o número de cooperadas chegou a quase 160 mil, um aumento de 18,5% em relação ao ano anterior. Ao final do triênio 2018-2020, o crescimento foi ainda maior: 22,4%.

O número de homens no quadro de cooperados, que somaram quase 255 mil em 2020, ainda é maior que o de mulheres. Entretanto, iniciativas como os núcleos femininos – grupos criados dentro das cooperativas capixabas e exclusivamente formados por mulheres – têm aumentado a participação e a representatividade feminina no cooperativismo capixaba. É o que avalia o superintendente do Sistema OCB/ES, Carlos André Santos de Oliveira.

“Os núcleos femininos ampliam os espaços e as oportunidades para as cooperativistas participarem de forma mais ativa das decisões e atividades de suas cooperativas. No Ramo Agropecuário, por exemplo, em que tradicionalmente há predominância masculina, os núcleos têm sido valiosos para as mulheres. Estimular o envolvimento delas nesse modelo de negócio deve ser um objetivo prioritário, pois está em nossos princípios”, destaca.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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