Nada comum no Espírito Santo, a soja é a aposta de dois irmãos de Pinheiros para aumentar a produtividade
Foram oferecidos aos visitantes diferentes tipos de café, alguns bastante consumidos e outros que ainda não foram inseridos no mercado. O experimento faz parte de um projeto realizado pela cooperativa em parceria com o Instituto Federal Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes), para a melhoria da qualidade do conilon.
A meta inicial dos pesquisadores era coletar as impressões de 150 visitantes ao longo dos três dias do evento, iniciado na última quinta-feira (28). Esse número foi alcançado logo no primeiro dia e a expectativa é de que mais de 500 pessoas participem do teste de preferência e aceitação até o encerramento, neste sábado (30).
Os visitantes são convidados a provar diferentes tipos de café, alguns bastante consumidos e outros que ainda não foram inseridos no mercado. O experimento faz parte de um projeto realizado pela Cooabriel em parceria com o Instituto Federal Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes), para a melhoria da qualidade do conilon.
“Estamos aproveitando a feira para aplicar uma parte do estudo. São realizados testes com consumidores não treinados para ver a aceitação do público e a percepção em relação às novas tecnologias. Dessa forma, a própria cooperativa vai poder direcionar o lançamento de produtos”, explicou um dos coordenadores pelo Ifes, o professor Lucas Louzada Pereira.
Após a coleta dos questionários com as impressões, será feito um relatório que deverá ficar pronto em até 90 dias. O presidente da Cooabriel, Luiz Carlos Bastianello, considerou a experiência prática realizada no evento fundamental para o sucesso do projeto, iniciado em março deste ano e com previsão de 3 anos de duração.
“É muito bacana vivenciarmos o que é feito dentro do laboratório. Com a degustação, temos o feedback do consumidor. Com o relatório que será concluído nos próximos dias teremos os resultados. A nossa expectativa é muito grande e sabemos que trará muitos resultados para o café conilon”, reforçou Bastianello.
Batizado de “Café Conilon – Origem Singular”, o projeto tem como objetivo levar melhorias para o processo produtivo nas diferentes etapas: o ambiente de cultivo, o manejo, a colheita, o processamento, técnicas de fermentação controlada, secagem, armazenamento e beneficiamento, incluindo a torrefação e a extração da bebida.
No primeiro ano, serão selecionadas 30 propriedades de cafeicultores cooperados para a criação de unidades de referência na produção de cafés especiais, com acompanhamento, experimentos e processos educativos. Ao final do projeto, haverá 90 unidades de referência que vão contribuir para a multiplicação das boas práticas.
Dentro do plano de ação, será construída a matriz química e sensorial do café conilon, que irá demonstrar os atributos do produto a partir de diferentes formulações de peneira, grau de torrefação, com foco na qualidade para o mercado. A ideia é que o projeto se torne uma grande campanha para apreciação de um conilon especial com origem singular.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória