O resultado é reflexo principalmente do aumento dos preços, que foram impulsionados pelo cenário favorável às negociações de papel e celulose no mercado internacional, e do maior volume de vendas. No acumulado de 12 meses, entre julho de 2021 e junho de 2022, a geração de caixa operacional foi recorde de R$ 19 bilhões.
No segundo trimestre de 2022, a Suzano registrou uma geração de caixa operacional de R$ 5,1 bilhões, elevação de 2% em relação ao mesmo período do ano passado. O EBITDA (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado totalizou R$ 6,3 bilhões, alta de 6% em igual base de comparação.
No acumulado de 12 meses, entre julho de 2021 e junho de 2022, ambos os resultados atingiram patamares inéditos. A geração de caixa operacional apresentou resultado recorde de R$ 19 bilhões e o EBITDA ajustado totalizou R$ 24,1 bilhões. O balanço foi divulgado nesta terça-feira (02).
De acordo com a companhia, a melhoria dos indicadores é reflexo, principalmente, do aumento dos preços, que foram impulsionados pelo cenário favorável às negociações de papel e celulose no mercado internacional. E ainda pelo maior volume de vendas, em consequência do menor efeito de paradas programadas.
Outros destaques foram as vendas de 2,66 milhões de toneladas de celulose e 324 mil de papéis, com alta de 5% e 10%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2021. Em função disso, a receita líquida do trimestre somou R$ 11,5 bilhões. Na última linha do balanço, a Suzano registrou resultado líquido positivo de R$ 182 milhões.
“Os fortes resultados decorrem não apenas da alta de preços e da demanda positiva do mercado, mas também dos esforços das equipes da Suzano para ampliar ainda mais nossa excelência operacional. A solidez financeira e o consistente desempenho operacional têm nos permitido ampliar nossa capacidade de gerar e compartilhar valor com nossos stakeholders”, afirma o presidente da Suzano, Walter Schalka.
A Suzano ampliará de R$ 13,6 bilhões para R$ 16,1 bilhões o valor a ser investido ao longo de 2022. Deste total, R$ 7,3 bilhões permanecem sendo destinados ao Projeto Cerrado, que já atingiu 21% de seu progresso físico. A fábrica de celulose em construção em Mato Grosso do Sul demandará R$ 19,3 bilhões em investimentos acumulados até 2024.
Recentemente, a companhia anunciou importantes investimentos e iniciativas, incluindo a intenção de construir uma nova fábrica de bens de consumo no Espírito Santo e a constituição da Suzano Ventures, fundo corporativo de investimento para intensificar o investimento da empresa em startups no Brasil e no exterior.
Anunciou também duas transações de aquisição de ativos que irão aumentar a competitividade estrutural de madeira, principal matéria-prima na produção de bioprodutos, e o pagamento de dividendos. E ainda, nessa terça-feira (02), o lançamento de um novo programa de recompra de ações.
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