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A cafeicultura no Espírito Santo é responsável por gerar mais de 400 mil empregos diretos e indiretos nas propriedades rurais. Com o foco em incentivar a sucessão familiar e fortalecer a cadeia produtiva do setor cafeeiro, o projeto “Fazedores de Café” capacitou 46 jovens cafeicultores, entre filhos e netos de produtores rurais, no município de Linhares. Nos dias 18 e 23 de setembro, a quarta edição do projeto forneceu qualificação técnica voltada ao cultivo e práticas sustentáveis nas plantações de café.
O “Fazedores de Café” é uma parceria entre a Nescafé e a cafeteria paulista Sofá Café. Desde 2019, já foram formados cerca de 120 jovens brasileiros. No Espírito Santo, 46 jovens capixabas participaram desta edição do projeto.
Pelo menos 24 deles são filhos ou parentes de produtores da Nescafé, dos mais diversos municípios, entre eles, Sooretama, Linhares, Colatina, Montanha, Jaguaré, Vila Valério, Pinheiros, Nova Venecia, Ecoporanga, Aracruz, Águia Branca, Domingos Martins, Vila Pavão e São Mateus.
O gerente de Agricultura da Nestlé, Rodolfo Clímaco, conta que o Fazedores de Café foi idealizado, em 2014, pelo barista Diego Gonzales, para formar jovens em situação de vulnerabilidade social e urbana em baristas.
“Os resultados foram tão impressionantes e positivos, que, cinco anos depois, a Nescafé abraçou o projeto, a fim de garantir sua continuidade e dar mais escala a seus frutos, inclusive para além da cidade”, explicou Rodolfo.
Desde então, a metodologia original foi adaptada para atender um novo público: jovens agricultores e aspirantes à sucessão familiar na cafeicultura.
As aulas foram ministradas por profissionais renomados do setor, com experiências de mercado e formação nas mais diversas especialidades.
Nomes como Regina Machado, Mariana Proença, Thiago Emerich, Camila Archanjo, Maísa Mancini, Diego Gonzales, Lucas Venturim, além da equipe da Nestlé – Rodrigo Clímaco, Thaisa Herzog, Antônio Drumond e Marcus Pinheiro.
Os alunos formados vão poder levar os conhecimentos adquiridos no curso para o dia a dia na plantação, contribuindo para a implantação de boas práticas agrícolas e regenerativas.
Rodolfo Clímaco explica que os participantes foram munidos com conhecimentos que vão do plantio ao barismo, além de técnicas regenerativas de cultivo, evolução do pós-colheita, torrefação e análise multissensorial.
“Desde a implantação de boas práticas agrícolas e regenerativas como, por exemplo, o correto manejo de pragas e doenças, conscientizando sobre o uso racional de agroquímicos, até o aprimoramento da qualidade do café em suas lavouras”, afirmou.
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