Participação de mulheres no agronegócio cresceu 13,3% no último ano
A Suzano – maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores produtoras de papéis da América Latina – divulgou o balanço trimestral da companhia na última semana. O documento informa que foram comercializados 3,1 milhões de toneladas de celulose e diferentes tipos de papéis durante o terceiro trimestre de 2022. O volume é 4% superior ao mesmo período do ano passado e representa um novo recorde da companhia para os períodos de terceiros trimestres.
Ao longo do período, a Suzano vendeu 2,8 milhões de toneladas de celulose e 331 mil toneladas de papéis. A receita líquida, obtida a partir da comercialização de celulose e papéis para todo o Brasil e para mais de 100 países, totalizou R$ 14,2 bilhões no trimestre, um novo recorde histórico considerando todos os trimestres do ano.
O resultado trimestral reflete principalmente a evolução de preços globais da celulose, o maior volume de vendas e o câmbio favorável às exportações.
Essa combinação contribuiu para que a Suzano registrasse geração de caixa operacional de R$ 7,2 bilhões e EBITDA ajustado de R$ 8,6 bilhões, novos recordes históricos para a companhia.
“Os números do trimestre refletem o ambiente externo favorável, o aumento do volume de vendas, a alta dos preços e nossos fortes indicadores operacionais. Diante do patamar histórico de geração de caixa, pudemos avançar em nossa agenda estratégica e nas discussões de alocação de capital”, afirmou o presidente da Suzano, Walter Schalka.
A Suzano opera 11 fábricas no Brasil, incluindo as unidades de Aracruz e de Cachoeiro de Itapemirim. A previsão é de investimento de R$ 16,1 bilhões em 2022, dos quais R$ 11,2 bilhões foram desembolsados entre janeiro e setembro.
A companhia também anunciou nos últimos dias a celebração de contrato de compra com a Kimberly-Clark (KC) Brasil para a aquisição do negócio de Tissue. A transação envolve a fábrica em São Paulo, que tem capacidade de produzir 130 mil toneladas por ano.
Segundo o comunicado, “uma nova sociedade será titular dos ativos referentes ao negócio de fabricação, marketing, distribuição e/ou venda no país de produtos de bens de consumo (tissue), tais como papel higiênico, toalhas de papel, guardanapos, lenços, e outros produtos de papel, incluindo a propriedade sobre a marca Neve”.
Esses anúncios fazem parte de diversas outras iniciativas realizadas desde o início do ano, incluindo as operações que somam R$ 2,31 bilhões para a ampliação do cultivo de eucalipto em sete estados e modernização de sete fábricas da empresa. Somente para o Espírito Santo, os investimentos serão de R$ 238 milhões, sendo R$ 110 milhões para projetos industriais e R$ 128 milhões para projetos florestais.
O número de mulheres que trabalham em empresas ligadas ao agronegócio cresceu 13,3% no último ano, conforme aponta a pesquisa “Diversidade, Equidade e Inclusão nas Organizações”, da Deloitte. As mulheres representam 16,2% do número de colaboradores deste setor de importância estratégica para o país e que responde por 27% do Produto Interno Bruto (PIB).
A Natufert Fertilizantes, localizada em Ibatiba, no Espírito Santo, é uma das empresas que investem na seleção de novos talentos com participação feminina para compor as equipes que atuam no escritório, no laboratório e na produção de campo.
O Sicoob Espírito Santo, bem como as sete cooperativas filiadas, foi destaque em diversas categorias do Anuário IEL 200 Maiores e Melhores Empresas, divulgado pela Findes nos últimos dias. Com patrimônio líquido de R$ 2,69 bilhões e receita acima de R$ 1,7 bilhão, o Sicoob liderou o ranking entre as melhores empresas de serviços financeiros e seguros.
No ranking setorial de serviços financeiros e seguros, as cooperativas Sicoob Norte, Sul-Serrano e Leste Capixaba lideraram as primeiras colocações, respectivamente. O Sicoob Norte, por exemplo, teve 119% de crescimento das vendas, 108% de rentabilidade e R$ 289 mil de lucratividade por colaborador.
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