Suzano vende 3,1 milhões de toneladas de celulose e papéis no terceiro trimestre
O preço do leite pago aos produtores em outubro e captado em setembro registrou queda de 6,5% em relação ao do mês anterior, chegando a R$ 2,84 o litro na “Média Brasil” líquida, segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). No entanto, se a análise for em relação à média de outubro de 2021, foi observado um aumento de 15,5%.
No Espírito Santo, o preço líquido pago ao produtor em outubro foi R$ 3,03, registrando variação mensal de -11,5% em relação ao mês anterior, quando foi pago R$ 3,43. Apesar da variação negativa, o Estado pagou acima da média nacional entre os grandes produtores de leite.
As pesquisas apontam que a demanda e o consumo de lácteos seguiu retraído. Com as vendas mais fracas e maior pressão dos canais de distribuição, os laticínios tiveram dificuldades em negociar os derivados.
Em São Paulo, por exemplo, o Cepea mostrou reduções de 18,9% no preço médio do leite longa vida (UHT) de agosto para setembro.
Já do lado da oferta, houve crescimento da disponibilidade de lácteos, devido ao incremento das importações.
A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) apontou que, em setembro, o volume importado de lácteos chegou a 203,5 milhões de litros, avanço de 14,9% frente ao de agosto.
“Além disso, a produção de leite tem se recuperado nos últimos meses, ainda que sobre uma base produtiva menor. O crescimento na produção de leite se deve aos maiores investimentos na atividade – os quais, por sua vez, foram viabilizados pelo aumento expressivo dos preços ao produtor (sobretudo entre junho e agosto) e pela queda nos custos de produção”, afirmou o Cepea por meio de nota.
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