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Carolina Reaper é o nome dado à pimenta mais ardida do mundo. A pimenta é originária da Carolina do Norte nos Estados Unidos e desde 2013 tem essa classificação comprovada pelo Guinness World Records. Aqui no Espírito Santo, tem produtor investindo no cultivo da pimenta Carolina Reaper. Molhos, conservas e geleias produzidas pelo produtor rural Rodrigo da Conceição Batista tem conquistado o paladar dos capixabas. Confira.
Em países asiáticos, as pimentas são usadas como principal ingrediente para dar sabor à comida. No Brasil, elas também são utilizadas na culinária para dar um toque especial a alguns pratos e lanches.
Na propriedade de Rodrigo da Conceição Batista o cultivo da pimenta Carolina Reaper começou de forma espontânea. Hoje, a produção é sinônimo de rentabilidade e sustentabilidade para a família do produtor rural.
São produzidas uma variedade de produtos, entre pimenta em conserva, molho de pimenta, molho de mostarda, barbecue e geleias dos diferentes sabores para atender uma extensa cartela de clientes.
Rodrigo Batista conta que durante uma viagem aos Estados Unidos ganhou de um amigo, que é chef de cozinha, cinco sementes da pimenta mais ardida do mundo. Depois de um mês em terras capixabas, o produtor lembrou da plantinha no bolso da roupa e plantou. Desde então, a pimenta é um sucesso na propriedade.
“Peguei as cinco sementes e plantei. Comecei a fazer molho em conserva da pimenta e optei por comercializar. Como deu certo o cultivo no Espírito Santo, agora estou cultivando mais quantidades”, contou.
Em 2019, eram cinco pés. Agora, são quase mil pimenteiras na propriedade. A produção está dando certo e cresce a cada dia. Rodrigo trabalhava com outro tipo de serviço e hoje se dedica exclusivamente ao cultivo da pimenta Carolina Reaper e faz da produção sua principal fonte de renda.
Em Viana, existe um projeto municipal de cultivo de mudas da pimenta para incentivar que pequenos produtores apostem neste tipo de cultura. O secretário de Agricultura do município, Cézar Lázaro, afirma que é mais uma oportunidade de renda para os produtores.
O projeto no viveiro municipal começou neste ano. De 200 mudas, a intenção é chegar a 1.000 e, assim, multiplicar a cultura entre os agricultores da região.
Com informações do repórter Mairon Hothon Torres
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