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O concurso nacional de cafés “Florada Premiada” da 3 Corações, em parceria com a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), teve mais uma vez uma cafeicultora capixaba em primeiro lugar. Na categoria arábica via úmida (arábica), Sueli Schwanz, do Sítio Alto Pontões em Afonso Cláudio, garantiu o bicampeonato durante a Semana Internacional do Café (SIC), em Minas Gerais. Na terceira colocação, na mesma categoria, outra capixaba também se destacou, a produtora Luciene Tomazini, do município de Castelo.
O café produzido pela cafeicultora Sueli Schwanz registrou uma pontuação de 91,45 pontos, nota mais alta conquistada por ela até o momento. Em 2020, quando também foi campeã, produziu um café de 90,85 pontos.
“Foi muito emocionante ver o nosso trabalho sendo valorizado a nível nacional. Estou até agora sem acreditar que fui premiada novamente no concurso que teve a participação de mulheres do Brasil inteiro”, afirmou.
Em 2020, a premiação do primeiro lugar foi de R$ 25 mil mais uma viagem para a Colômbia, que deve ser realizada no ano que vem. Neste ano, a premiação também foi de R$ 25 mil, além de uma viagem com destino a ser informado pela organização do evento.
Com o prêmio do concurso anterior, Sueli construiu um chalé na propriedade para ter um lugar onde ficar ao cuidar da lavoura de café e ter uma lembrança do dia que ganhou em primeiro lugar.
Como está nos planos dela continuar produzindo cafés de qualidade e por meio de concursos trazer mais prêmios para o Espírito Santo, o valor da premiação vai ser gasto para investir na lavoura e na construção de mais terreiros suspensos de café.
A história da produção de cafés de qualidade começou há sete anos atrás quando o pai resolveu dividir a propriedade em Afonso Cláudio com os filhos. Sueli ficou com um pedaço de terra que está a uma altitude de 1.150 metros – segundo especialistas cafés cultivados em altitudes elevadas têm mais qualidade e níveis de doçuras surpreendentes.
Após o falecimento do pai, a cafeicultora decidiu homenagear a família com a plantação de cafés. Como o esposo Jeremias já tinha experiência com o cultivo, a produção rendeu bons frutos para o casal.
Questionada sobre a melhor parte da Semana Internacional de Café, feira que reúne profissionais da cadeia do café brasileiro, ela respondeu:
“A parte mais importante de participar de concursos e feiras de negócios é poder conhecer lugares e pessoas diferentes, bem como entender a forma como outras mulheres produziram café pelo Brasil afora”, destacou.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória