Nov 2022
20
Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

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Chalé foi construído com a premiação de 2020

O café produzido pela cafeicultora Sueli Schwanz registrou uma pontuação de 91,45 pontos, nota mais alta conquistada por ela até o momento. Em 2020, quando também foi campeã, produziu um café de 90,85 pontos.

“Foi muito emocionante ver o nosso trabalho sendo valorizado a nível nacional. Estou até agora sem acreditar que fui premiada novamente no concurso que teve a participação de mulheres do Brasil inteiro”, afirmou.

Em 2020, a premiação do primeiro lugar foi de R$ 25 mil mais uma viagem para a Colômbia, que deve ser realizada no ano que vem. Neste ano, a premiação também foi de R$ 25 mil, além de uma viagem com destino a ser informado pela organização do evento.

Com o prêmio do concurso anterior, Sueli construiu um chalé na propriedade para ter um lugar onde ficar ao cuidar da lavoura de café e ter uma lembrança do dia que ganhou em primeiro lugar.

Como está nos planos dela continuar produzindo cafés de qualidade e por meio de concursos trazer mais prêmios para o Espírito Santo, o valor da premiação vai ser gasto para investir na lavoura e na construção de mais terreiros suspensos de café.

Propriedade está a uma altitude de 1150 metros

A história da produção de cafés de qualidade começou há sete anos atrás quando o pai resolveu dividir a propriedade em Afonso Cláudio com os filhos. Sueli ficou com um pedaço de terra que está a uma altitude de 1.150 metros – segundo especialistas cafés cultivados em altitudes elevadas têm mais qualidade e níveis de doçuras surpreendentes.

Após o falecimento do pai, a cafeicultora decidiu homenagear a família com a plantação de cafés. Como o esposo Jeremias já tinha experiência com o cultivo, a produção rendeu bons frutos para o casal.

Questionada sobre a melhor parte da Semana Internacional de Café, feira que reúne profissionais da cadeia do café brasileiro, ela respondeu:

“A parte mais importante de participar de concursos e feiras de negócios é poder conhecer lugares e pessoas diferentes, bem como entender a forma como outras mulheres produziram café pelo Brasil afora”, destacou.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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