Nativa de algumas regiões da América Central e do México, a pitaya não é uma fruta muito comum no Espírito Santo. Mesmo assim, em uma propriedade localizada no município de Cariacica, na Grande Vitória, o produtor Moacyr Ferreira decidiu apostar no cultivo do fruto como fonte de renda para a família. O produtor costuma comercializar a produção para supermercados do Estado, mas uma parte da próxima safra – prevista para ser de 20 toneladas – também vai ser destinada para Europa.
O agricultor Moacyr Ferreira tem mais de dois mil pés do fruto em sua propriedade localizada no município de Cariacica. Com 60 variedades da pitaya na área, a expectativa é que a próxima colheita seja de 20 toneladas.
Parte da produção da pitaya vai ser exportada para Espanha. De acordo com Moacyr, um contrato já foi firmado com fornecedores europeus. “Eu forneço pitayas para o Espírito Santo, principalmente na Grande Vitória. Agora, fechamos contrato para mandar a nossa produção para Europa”, destacou Moacyr.
O cultivo de pitaya não é tradição no Espírito Santo, mas o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) estima que o Estado tem 12 hectares de área plantada.
A fruta é saudável e traz lucratividade para o produtor, já que pode ser utilizada in natura, bem como na produção de sucos, geleias, doces, sorvetes, drinks, entre outros produtos.
Por ser uma fruta sazonal, o preço varia entre R$ 18 e R$ 32 (o quilo). Ela costuma ser encontrada nos supermercados e nas Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasas).
O coordenador do Incaper Ederaldo Panceri Flegler explica que a pitaya é uma planta originária do México e que se adaptou muito bem às condições brasileiras, principalmente nas regiões Sul e Sudeste. E o Espírito Santo não fica de fora dessa rota.
“No Espírito Santo não é diferente porque temos plantios nos mais diversos municípios tanto no sul quanto no norte, nas regiões das montanhas e noroeste do Estado”, disse.
Com informações do repórter Mairon Torres
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