Para incentivar jovens cafeicultores, multinacional lança primeiro produto social de cafés do mundo
A multinacional PwC anunciou a aquisição do maior hub de inovação aberta do agronegócio no Brasil, a AgTech Garage. Fundado em 2017, o hub conta com mais de mil startups conectadas a centenas de clientes de toda cadeia do agronegócio, atuando como protagonista de inovação aberta do setor. Apesar de não divulgar valores sobre o negócio, a empresa reforçou que a compra é uma estratégia global, que prevê investimentos superiores a R$ 1 bilhão ao longo de cinco anos no Brasil.
O CEO da PwC Brasil, Marco Castro, ressalta que tecnologia e inovação são fatores fundamentais para apoiar os clientes em diversas oportunidades e desafios que se apresentam diariamente no agronegócio.
Sendo o principal deles, o de alimentar um mundo que está em constante mudança e crescimento populacional.
Para ele, alguns temas estão na agenda dos principais tomadores de decisão das empresas do agro, tais como biotecnologia, rastreabilidade, eficiência operacional, data analytics, conectividade no campo, foodtechs, agro fintechs, descarbonização, proteínas alternativas, transição energética e ESG.
O setor sempre foi estratégico para a PwC, que desde 2007 conta com um Centro de Excelência Global em Agribusiness (CoE), localizado no Brasil.
“Essa aquisição é mais um passo fundamental para a consolidação e ampliação das soluções PwC para o setor e, juntamente com o CoE, aumenta nossa capacidade de prever tendências, aportar conhecimento para nossas pessoas e nossos clientes e resolver problemas complexos”, destacou Maurício Moraes, líder global de Agribusiness para a PwC.
Com a aquisição do AgTech Garage, a PwC passa a ser a única empresa no seu setor de atuação a prover soluções inovadoras em toda a cadeia do Agro.
A PwC é uma firma de prestação de serviços integrados presente em 155 países e atua no Brasil há 107 anos.
Os dados mais atuais divulgados pelo Sistema OCB/ES apontam que as cooperativas capixabas faturaram R$ 8,4 bilhões em 2021, o que corresponde a 5,5% do PIB capixaba. Representado por empresas como Sicoob, Unimed, Cooabriel e Nater Coop (Coopeavi), o modelo cooperativista cresce todo ano no Espírito Santo e cada vez mais desperta o interesse de jovens empreendedores. Hoje, o estado conta com três cooperativas mirins onde estudantes desenvolvem atividades econômicas e adotam modelos de governança das cooperativas, com apoio do Sicoob ES e do Sistema OCB/ES. Muito em breve, o número de cooperativas mirins deve chegar a dez.
Nos últimos três anos, o número de estudantes do ensino fundamental entre 11 e 16 anos empreendendo em cooperativas mirins no Espírito Santo passou de 148 para 167. Esses jovens fazem parte de três cooperativas concebidas dentro do Programa Cooperativa Mirim, iniciativa do Sicoob ES. São elas a Coop União, do Sicoob Norte; Cooperjetibá, do Sicoob Coopermais; e a Coopencel, do Sicoob Leste Capixaba.
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