Nov 2022
26
Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

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Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

Em breve, requeijão, doce de leite e iogurte nas prateleiras

A queijaria produz cerca de quatro mil queijos por mês. Aproximadamente 60% da produção é vendida na loja própria, mas os produtos também são comercializados em diversos estabelecimentos do Estado.

De acordo com o proprietário Jerzio Moraes Miranda, estão previstos para os próximos meses a expansão da loja física e da cartela de produtos comercializados na propriedade.

A linha de produtos consiste em manteigas e nos queijos de minas frescal e coalho. Com os investimentos em novos equipamentos, a previsão é expandir, nos próximos três meses, para produção de requeijão, doce de leite e iogurte.

Desde a fundação, a queijaria utiliza um sistema diferenciado para atender os visitantes que vão à região pelo agroturismo. O produtor apostou no sistema de autoatendimento que aposta na honestidade dos clientes para comercializar os queijos.

O funcionamento é bem simples: o freguês escolhe o produto, embala, paga o valor referente e leva para casa.

“As nossas expectativas para o próximo ano são as melhores possíveis. O nosso sistema de autoatendimento tem dado certo, estamos vendo o respeito dos clientes que passam pela nossa propriedade. São pessoas de bom caráter que nos trazem segurança ao ponto de querer investir cada vez mais no negócio”, destacou Jerzio.

Autoatendimento funciona há quase dois anos

Em 2014, o produtor começou a investir na pecuária leiteira produzindo e entregando leite para laticínios da região. Três anos depois passou a produzir queijo em pequena escala, utilizando leite cru. Com isso, cresceu a vontade de ter a própria agroindústria de laticínios.

Jerzio e a sua esposa Solange Miranda trocaram os seus respectivos empregos em empresas privadas e optaram por seguir este caminho. Ele conta que o casal esteve em Minas Gerais para conhecer outras agroindústrias e os processos administrativos de uma queijaria.

Em 2019, após a finalização da construção do laticínio junto ao Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), ele obteve o selo para comercialização dos produtos.

Desde então as peças começaram a ser vendidas na propriedade. Pela dificuldade de achar funcionários para trabalhar durante feriados e finais de semana, ele pesquisou sobre o funcionamento de lojas com autoatendimento no Brasil e no estado como referências. A ação deu tão certo que está em funcionamento até hoje.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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