CertifiCafé vence desafio nacional e garante R$ 100 mil para expandir atuação pelo país
A Realcafé Reserva definiu os 20 finalistas do “Prêmio Realcafé Reserva UCC de Qualidade”. Os cafeicultores são de sete municípios do Espírito Santo. O concurso surgiu com a intenção de identificar e premiar os melhores cafés da variedade arábica produzidos nas montanhas capixabas. No próximo sábado, 03 de dezembro, durante a cerimônia de premiação, em Vitória, serão definidos os três primeiros colocados que receberão prêmios que somam R$ 45 mil. O primeiro colocado levará para casa cerca de R$ 20 mil.
Com pontuação média de 85 pontos, foram selecionados 20 finalistas para a grande final do concurso da Realcafé Reserva, previsto para acontecer no próximo sábado (03). Os finalistas são dos municípios de Afonso Cláudio, Castelo, Domingos Martins, Itaguaçu, Itarana, Marechal Floriano e Vargem Alta.
O gerente de Vendas da Realcafé Reserva, Henrique Tristão, explica que estão concorrendo produtores de cafés da região das montanhas capixabas, localizada na região de altitude média de 950m (entre 700m a 1.200m) com topografia privilegiada e temperaturas amenas.
“Nós trabalhamos na região das montanhas do Espírito Santo, composta por mais de sete municípios. Essa diversificação de produtores rurais de diversas localidades contribui para a garantia de encontrarmos produtos acima de 85 pontos a cada safra”, afirmou.
O concurso, promovido por uma das principais indústrias de café do país, a Realcafé, incentiva financeiramente os produtores a elevarem a qualidade do grão. Os três produtores vencedores vão receber premiações em dinheiro entre R$ 20 mil a R$ 10 mil e podem vender a saca premiada a um valor bem acima da média do mercado.
Para ter uma ideia, o total de sacas finalistas são 365, uma média de 18 sacas por produtor. Os lotes finalistas serão comprados por R$ 1.700 a saca.
Há anos, o café produzido no Espírito Santo é reconhecido por sua qualidade. Essa premiação contribuiu de forma significativa para que os grãos capixabas ganhassem reconhecimento no Brasil. Henrique Tristão destaca a importância do concurso para a valorização do café capixaba.
“O concurso ajudou no desenvolvimento do cultivo de cafés especiais. Hoje com o mesmo pedaço de terra o produtor tem uma rentabilidade muito maior, sem falar do reconhecimento do trabalho e da demanda cada vez mais crescente por essas especiarias da nossa terra”, destacou Tristão.
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