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Acompanhando o crescimento do mercado de bebidas artesanais, a White Tiger está investindo R$ 3,5 milhões em um projeto robusto que contempla a construção de gastrobar, restaurante e uma adega acoplada à loja para alocar a produção própria de gin, vodca, aguardente e vinho. A aposta é combinar o turismo da região de Santa Teresa com o consumo de bebidas artesanais.
Com um investimento que vai chegar a R$ 3,5 milhões, a White Tiger está construindo um projeto robusto que contempla a construção de um restaurante, uma adega acoplada à loja e um gastrobar.
Uma parte anexa também está nos planos, com espaço para cafeteria, área industrial destinada ao armazenamento dos produtos e um complexo para a destilaria.
A projeção do proprietário da White Tiger, Renan Zottele, é que boa parte das obras sejam entregues entre seis a sete meses, ou seja, em meados de 2023.
Atualmente, a produção das bebidas é realizada em um espaço compartilhado, em parceria com a Cachaçaria Arte Suprema de São Roque do Canaã. Com o lançamento do empreendimento, as bebidas vão ser produzidas em destilaria própria.
A produção mensal atual é de cinco mil garrafas, mas o empresário estima que o número pode aumentar quando a destilaria estiver pronta. A expectativa é de produzir mensalmente 20 mil garrafas.
Renan, que faz parte de uma família de empreendedores locais como a Claids Biscoitos e Vitale Polpa de Frutas, está otimista com o crescimento do turismo capixaba. “Nós temos a expectativa da região de Santa Teresa crescer ainda mais em relação ao turismo”, ressaltou.
Dados do Boletim da Economia do Turismo, divulgados pela Secretaria Estadual do Turismo (Setur) e pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), confirmam que o turismo no Espírito Santo está em ritmo acelerado. O terceiro trimestre deste ano registrou avanço de 14,9%.
Além dos mais, Santa Teresa é o berço da colonização italiana no Brasil e faz parte do circuito turístico chamado de Três Santas – que engloba os municípios de Santa Leopoldina, Santa Teresa e Santa Maria de Jetibá.
Quando se fala em cacau, as pessoas logo lembram do chocolate, afinal, a fruta é a matéria-prima de um dos doces mais consumidos no mundo. Mas o cacau não se limita a virar chocolate.
No Espírito Santo, três marcas capixabas se uniram para produzir uma aguardente de cacau. Sendo elas, a Capitão Redighieri, Cachaça Arte Suprema e a White Tiger.
O produto é resultado da destilação de uma receita com o nibs de cacau, dando origem a uma bebida única e podendo ser consumida pura ou com drinks.
“A gente já produz o gin de cacau. Como nós tivemos uma aceitação boa do produto, surgiu a ideia de fazer experiências com destilados de nibs de cacau, que é a matéria-prima do chocolate”, explicou Renan.
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