Volume exportado de carne bovina registra 152,7 mil toneladas em dezembro
Para 2023, é esperada uma produção brasileira de até 14,750 milhões de toneladas de carne de frango, cerca de 2% superior em relação ao ano anterior, com disponibilidade interna de 9,750 e consumo per capita de 45,5 quilos, além de exportações totais de até 5,2 milhões de toneladas. A produção de carne suína também deve alcançar resultados superiores, com a produção de 5,150 milhões de toneladas. As projeções são da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
Com a produção de 5,150 milhões de toneladas de carne suína em 2023, o número pode ser 4% maior do que em relação a 2022. As expectativas são de que 3,950 milhões de toneladas sejam destinadas ao mercado interno, gerando consumo per capita de até 18,5 quilos.
Já as exportações totais são calculadas em até 1,250 milhão de toneladas, com crescimento estimado de 12% nas exportações.
Um dos pontos abordados por técnicos da ABPA é que as aberturas dos mercados do México e do Canadá para a carne suína brasileira podem gerar novas oportunidades para os exportadores do país. Isso significa que as novas demandas dos mercados conquistados vão somar com a China, que é o principal cliente internacional do Brasil.
Segundo estima a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a produção brasileira de ovos deverá alcançar em 2022 um total de 52,070 bilhões de unidades, cerca de -5% em relação ao ano anterior.
A projeção para 2023 é a seguinte: a produção deverá chegar a 51,025 bilhões, chegando a -2% em relação a 2022. O consumo per capita está estimado em 235 unidades e as exportações em até 11 mil toneladas, registrando crescimento de 10% nas exportações.
Durante videoconferência em São Paulo, o presidente da ABPA, Ricardo Santin, avaliou que, no caso da carne de frango, o Brasil segue líder nas exportações da carne avícola e deve incrementar ainda mais as vendas.
Ele explicou que a avicultura global tem enfrentado nos últimos anos grandes desafios com relação aos altos custos de produção de alimentos e um quadro complexo de Influenza Aviária em diversas regiões do planeta. O Brasil nunca registrou a ocorrência da doença em seu território.
“O Brasil, que é livre da enfermidade e reforçou seus protocolos de biosseguridade para preservar seu status sanitário, deverá seguir em seu papel de apoio à segurança alimentar das mais de 150 nações importadoras, além de garantir o abastecimento interno de produtos”, ressaltou Santin.
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