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A startup Farmers Coffee, de Venda Nova do Imigrante, é comandada por quatro jovens capixabas – Dério Brioschi Junior, João Paulo Pereira Marcate, Luiz Henrique Bozzi e Phelipe Bruneli Brioschi. Há quatro anos, eles atuam junto aos produtores rurais no processo de rastreabilidade da safra de café e atendem desde microlote até o pequeno produtor. A startup vem crescendo consideravelmente durante este período. Sem revelar o faturamento, Dério Brioschi, um dos fundadores, estima que a média de crescimento da startup é de 30% ao ano.
Com foco em atender microlote desde o pequeno produtor, os jovens empreendedores criaram um espaço para beneficiamento de cafés especiais em Alto Caxixe, região rural de Venda Nova do Imigrante. Hoje já contam com mais de 300 produtores parceiros.
A startup já exportou de forma direta para os Estados Unidos e Rússia e indiretamente para América do Norte, Europa, Oceania e Ásia.
Os jovens conhecem de perto as dificuldades e os prazeres de trabalhar nas lavouras, pois são filhos de produtores de café e, portanto, inseridos desde pequenos no cotidiano da propriedade na produção do grão.
Foi durante um curso oferecido pelo Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) que surgiu a ideia de trabalhar com o café de uma forma diferente.
O empresário Dério Brioschi Junior conta que foi durante a graduação que eles fizeram cursos, se especializaram em cafés especiais e tiveram a oportunidade de participar de concursos internacionais. Essas experiências foram o impulsionamento para iniciar o empreendimento.
A empresa recebe diariamente produtores de várias cidades do Espírito Santo e pretende aperfeiçoar as técnicas e os produtos por meio da tecnologia. Dério explica como funciona o processo:
“A partir do momento que o café chega no nosso armazém, nós tiramos a amostra real do café. Em seguida, enviamos para o nosso escritório para fazer análise física e sensorial e o café segue para o maquinário”.
“A primeira etapa é retirar as partículas mais pesadas que podem vir junto, depois entra o processo de densidade que separa o café mais verde (menos densos). Depois acontece a separação do tamanho e formato e, por fim, tem uma tecnologia embarcada no nosso maquinário que seleciona eletronicamente por cor”.
Os grãos são vistoriados por um sistema óptico de alta resolução. Ao passar pela lente o que está com efeito é removido, só continua no processo o grão de alta qualidade e lotes homogêneos.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória