Produção de café no Espírito Santo deve sofrer queda de 13% em 2023
Desde quando foram lançados, em agosto de 2021, os Fiagros, fundos que investem nas cadeias produtivas agroindustriais, têm atraído cada vez mais investidores. A prova concreta é que eles chegaram ao fim de 2022 com patrimônio líquido de R$ 10,3 bilhões. De acordo com a Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais (Anbima), o aumento foi de 544%, se comparado com os dados de 2021, quando era R$ 1,6 bilhão.
Lançado em agosto de 2021, o Fiagro é dividido em três categorias: investimentos em imóveis do agronegócio (Fiagros-FII), em direitos creditórios da agroindústria (Fiagros-FIDC) e em empresas do agronegócio (Fiagros-FIP).
O vice-presidente da Anbima, Sérgio Cutolo, destacou que o crescimento exponencial dos Fiagros, que encerraram 2023 com patrimônio líquido de R$ 1,6 bilhão, mostra que este é um produto com grande potencial. “A nossa expectativa é de que ele continue a atrair cada vez mais investidores este ano e ganhe ainda mais relevância”, ressaltou em nota à imprensa.
A captação líquida, saldo calculado a partir da diferença entre aportes e resgates, dos Fiagros registraram saldo positivo de R$ 3,2 bilhões em 2022. Mais da metade dessa captação, cerca de R$ 1,69 bilhão, foi levantada no último trimestre do ano.
Outubro ganhou destaque pela captação líquida de R$ 860,6 milhões, seguido de novembro, com R$ 584,8 milhões. O mês de junho foi o terceiro em que houve a maior captação, com R$ 431,3 milhões.
Na comparação entre as categorias de Fiagro, o destaque vai para os Fiagros-FII, que investem em imóveis do agronegócio, e apresentaram saldo líquido positivo de R$ 2,67 bilhões no acumulado do ano.
Na sequência, estão os Fiagros-FIDC, que investem em direitos creditórios da agroindústria, com captação líquida de R$ 513,9 milhões até dezembro de 2022. Enquanto isso, os Fiagros-FIP, que investem em empresas do agronegócio, captaram R$ 19,2 milhões em 2022.
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